Morre Glória Maria, ícone do jornalismo brasileiro

 


Glória Maria, um dos maiores ícones do jornalismo brasileiro com passagens marcantes pelo Jornal Nacional, Fantástico e Globo Repórter, morreu hoje (2). A notícia foi confirmada pelo G1, mas a causa da morte não foi revelada.

Na Globo desde 1971, Glória começou na posição de radioescuta (fazendo ligações para delegacias e acompanhando a frequência da polícia para "farejar" notícias) e posteriormente se tornou repórter de telejornais da emissora, como o Jornal Hoje, o RJTV e o Bom Dia Rio.

No Jornal Nacional, em 1977, foi a primeira repórter a fazer uma entrada ao vivo durante o noticiário. Ficou conhecida tanto por coberturas internacionais, como a posse de Jimmy Carter nos EUA, quanto por entrevistas bombásticas da política brasileira, como aquela com o presidente militar João Baptista Figueiredo.

Em 1986, entrou para a equipe do dominical Fantástico, onde ficou conhecida por reportagens de viagem e entrevistas internacionais: de Michael Jackson a Harrison Ford, de Nicole Kidman a Leonardo Di Caprio, e até a rainha do pop Madonna - todos passaram pelo microfone de Glória.

Tornou-se a principal apresentadora do Fantástico em 1998, ficando na posição até 2007. Depois do seu afastamento, tirou alguns anos de licença e retornou para a equipe do Globo Repórter em 2010, programa onde continuou desenvolvendo sua paixão pelas reportagens de viagem.

Durante a carreira, a jornalista visitou mais de 100 países, passando por Europa, África, América Central e grande parte do Oriente. Desde 2019, com a aposentadoria de Sérgio Chapelin, Glória dividia a apresentação do Globo Repórter com Sandra Annenberg.

A jornalista deixa duas filhas, Maria e Laura, adotadas em 2009.