Líderes comentam as cheias, polarização na política e ocorrências policiais

 


Os deputados estaduais usaram o horário destinado às lideranças, na sessão ordinária desta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, para comentar sobre cheias, ocorrências policiais, o não repasse das emendas parlamentares por parte do Governo do RN e polarização na política. 

O deputado estadual José Dias (PSDB) voltou a falar sobre o excesso de chuvas na região litorânea e parte da região Agreste. "Fiz um apelo para que nos uníssemos para que, no primeiro momento, déssemos uma assistência para as pessoas atingidas pelas chuvas. Nós que somos candidatos, temos uma limitação da lei, mas espero que as medidas, que já deviam ter começado, na tentativa de resolver o problema, aconteçam, como o esvaziamento das lagoas, a recuperação de estradas", falou.

O parlamentar também comentou sobre a violência política, afirmando que não é um fenômeno de hoje, mas que, de acordo com ele, está havendo uma exploração política dos episódios, como o veiculado recentemente em Foz do Iguaçu (PR). "Isto serve apenas para estimula o acirramento dos ânimos", afirmou.

Ele comentou ainda sobre as Emendas Parlamentares dele e do deputado Coronel Azevedo (PL) que, de acordo com ele, não foram liberadas pelo Governo do Estado, o que ele chamou de perseguição política. "Inclusive já tenho decisões judiciais determinando a liberação e que não estão sendo respeitadas", disse José Dias.

O deputado Michael Diniz (SDD) também falou sobre a polarização política e defendeu que ela deve existir, mas que deve haver respeito. "Tenho o entendimento de que não devemos partir para agressão, mas a polarização é altamente positiva. Temos que defender nossas bandeiras", falou.

A deputada Isolda Dantas (PT) usou o tempo no plenário para se solidarizar com o movimento MLB, Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, que, de acordo com ela, semana passada sofreu invasão da Polícia Militar na calada da noite, na Ocupação Emmanuel Bezerra, no bairro da Ribeira, na Zona Leste da capital.

"As famílias estão lá há muito tempo. Já não basta estarem à margem de qualquer politica pública, para completar, alguns policiais entraram na ocupação, bateram nas lideranças, colocaram arma na cabeça de crianças, de madrugada. A polícia que a gente defende é a que protege o cidadão e aquelas pessoas são as que mais precisam de proteção do Estado", disse. Ela afirmou que não foi a primeira invasão feita pela polícia na localidade.