Sérgio Reis admite que ‘errou’, mas reafirma críticas ao STF

 


Após o vazamento de um polêmico áudio em que faz críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), o cantor Sérgio Reis sofreu ‘ataques’ e pressão. Em entrevista ao site Congresso em Foco nesta quarta-feira (18), o artista disse que errou em suas declarações, falou que está prejuízo com o “cancelamento” que sofreu, mas reafirmou suas críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na gravação que se espalhou pelas redes sociais neste fim de semana, Sérgio Reis convocou a população para um ato em Brasília no dia 7 de setembro. Entre as pautas está a aprovação do voto impresso auditável e o impeachment de ministros do STF. No áudio ele diz que o grupo entregará um documento para o Senado.

Diante da polêmica, o cantor disse que não devia ter falado o que disse, mas afirmou que não se escondeu após o vazamento.

– Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam (…) Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade. Não agrido ninguém. Tenho respeito. Se o povo não aceita, prove o contrário. Cada cabeça sua sentença – ressaltou.

Ele também revelou que sofreu prejuízos após o vazamento.

– Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece – apontou.

Sérgio Reis, no entanto, disse que pretende ir paras as ruas protestas no feriado de 7 de setembro.

– Pelo que estão fazendo, soltando os bandidos, eu quero [impeachment]. Não acho que estão representando o povo. Ali é o Supremo Tribunal Federal, é a Justiça do país, tem de ter coerência. O presidente tem de ir lá para depor? O que é isso? Pensam que é mais que o presidente? O Supremo é o povo. Aí o povo não aceitou. Você vai ver Brasília dia 7 de setembro. Tenho de ir para a rua porque me comprometi com eles. Preciso mostrar para o povo que querem me amedrontar. Se tiver de morrer, eu morro, morro pelo meu país. Não vou fugir – explicou.

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