Projeto atende crianças autistas gratuitamente e busca voluntários
Pensando nas famílias com filhos em desenvolvimento atípico, como os autistas, que não têm condições de financiar acompanhamento e tratamento profissional, o Núcleo Desenvolve começou o projeto Desenvolver e Incluir. Por meio da iniciativa, as crianças podem receber atendimento terapêutico e pedagógico gratuito, além de fonoaudiologia e educação física.
O projeto existe desde setembro e precisa de mais voluntários: até agora, nove crianças foram atendidas. Pensando em ampliar a oferta, o Núcleo Desenvolve está captando novos profissionais e estudantes das áreas de Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Educação Física, Psicologia e Pedagogia que se identifiquem com o projeto e tenham disponibilidade.
Para participar, os interessados devem enviar currículo e dias e horários disponíveis para contato@nucleodesenvolve.com. br, com o assunto "Voluntário". Os candidatos passam por processo seletivo com análise curricular, entrevista e treinamento teórico e prático. Todos participam de formação interna e recebem supervisões periódicas de analistas do comportamento.
"O projeto surgiu a partir de uma vontade nossa de fazer a diferença na vida das crianças com desenvolvimento atípico e que não recebiam intervenções baseadas em evidências", conta Luanna Martins, diretora do Núcleo Desenvolve. "Atendemos a uma criança, no início da nossa carreira, que nos motivou muito a começar: sabíamos que estava sem realizar intervenções adequadas e como isso implicaria na qualidade de vida dela e da família".
O Núcleo oferece terapia em análise do comportamento aplicada (ABA), comprovadamente eficaz no acompanhamento do autismo, com intervenções, avaliações comportamentais etc. "É uma iniciativa muito importante, que está fazendo a diferença para as famílias, e isso nos encoraja a seguir", afirma Luanna.
As famílias que desejam atendimento e não possuem condições de arcar com o tratamento podem entrar em contato também pelo e-mail contato@nucleodesenvolve.com. br, contando (ou pedindo para alguém contar) sua história. A triagem dos voluntários é feita levando em conta a proximidade residencial com os pais e crianças, viabilizando o acompanhamento.