Oscar Schmidt celebra 80 anos do Salesiano São José em Natal
Mão santa do basquete brasileiro, o cestinha natalense Oscar Schmidt está na capital nesta semana para celebrar os 80 anos do Salesiano São José, escola em que estudou durante sua adolescência em terras potiguares. Na programação, estão previstas uma coletiva com a imprensa nesta terça-feira (24), além de homenagens, momento com os alunos e até mesmo uma partida de basquete na quadra em que o atleta fez os primeiros arremessos.
Nascido no dia 16 de fevereiro de 1958, em Natal, Oscar iniciou no Salesiano São José a sua vida como um atleta. O basquete, no entanto, ainda não era um esporte já definido. “Eu fazia vários esportes, não era um aluno especificamente basquete. Por exemplo, nessa mesma época eu treinei natação”, conta o ex-jogador da seleção brasileira.
Na escola, além de descobrir as quadras, Schmidt lembra a formação como cidadão e cristão que leva até hoje para a vida. Entre os amigos de sala de aula, o atleta leva ainda a recordação da amizade com o Padre Prata, então diretor da instituição. “Ser convidado para voltar a escola para celebrar esses 80 anos é uma grande felicidade, como atleta e ex-aluno”, registra.
A afinidade com a instituição de ensino foi tão grande que, aos 13 anos, quando a família se mudou para Brasília a rede Salesiana foi a escolhida pelos pais e pelo jovem estudante para continuar os estudos. “A formação salesiana recebida pelo Oscar reafirma para nós a certeza de que a educação é a arma mais poderosa para mudar uma sociedade. Principalmente quando ele vem e visita nossa unidade e mostra este profundo desejo de agradecer aos que ofereceram a ele essa educação de qualidade e capaz de formar um bom cristão, honesto cidadão e profissional de excelência. É um sinal de que estamos no rumo certo, com a grande proposta é fazer a sociedade receber pessoas capacitadas e capazes de mudar o mundo para melhor”, registra o Padre Robson, atual diretor do Salesiano.
PERFIL
Oscar começou sua carreira no Palmeiras, em 1974, e depois se transferiu para o Sírio, em 1978. A partir de 1982, atuou durante 11 temporadas na Itália, vestindo as camisas do Caserta e do Pavia neste período. Em seguida, o atleta foi para o espanhol Valhadolid. Em 1995, decidiu voltar para o Brasil, onde defendeu Corinthians, Bandeirantes (SP), Barueri (SP) e Flamengo.
Com 2,05m de altura e 107 kg, Oscar guarda a participação nos Jogos Olímpicos de Moscou 1980, Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996. Com isso, ele se igualou ao recorde do portorriquenho Teófilo da Cruz e depois a Andrew Gaze da Austrália. Os três dividem atualmente a marca de maior número de participações de um jogador de basquete em Olimpíadas. Embora o Brasil não tenha chegado perto do título olímpico, Oscar foi pela terceira vez o cestinha da competição, com 219 pontos, tornando-se o primeiro atleta a superar a marca dos 1.000 pontos em Olimpíadas – precisamente 1.093.
Nascido no dia 16 de fevereiro de 1958, em Natal, Oscar iniciou no Salesiano São José a sua vida como um atleta. O basquete, no entanto, ainda não era um esporte já definido. “Eu fazia vários esportes, não era um aluno especificamente basquete. Por exemplo, nessa mesma época eu treinei natação”, conta o ex-jogador da seleção brasileira.
Na escola, além de descobrir as quadras, Schmidt lembra a formação como cidadão e cristão que leva até hoje para a vida. Entre os amigos de sala de aula, o atleta leva ainda a recordação da amizade com o Padre Prata, então diretor da instituição. “Ser convidado para voltar a escola para celebrar esses 80 anos é uma grande felicidade, como atleta e ex-aluno”, registra.
A afinidade com a instituição de ensino foi tão grande que, aos 13 anos, quando a família se mudou para Brasília a rede Salesiana foi a escolhida pelos pais e pelo jovem estudante para continuar os estudos. “A formação salesiana recebida pelo Oscar reafirma para nós a certeza de que a educação é a arma mais poderosa para mudar uma sociedade. Principalmente quando ele vem e visita nossa unidade e mostra este profundo desejo de agradecer aos que ofereceram a ele essa educação de qualidade e capaz de formar um bom cristão, honesto cidadão e profissional de excelência. É um sinal de que estamos no rumo certo, com a grande proposta é fazer a sociedade receber pessoas capacitadas e capazes de mudar o mundo para melhor”, registra o Padre Robson, atual diretor do Salesiano.
PERFIL
Oscar começou sua carreira no Palmeiras, em 1974, e depois se transferiu para o Sírio, em 1978. A partir de 1982, atuou durante 11 temporadas na Itália, vestindo as camisas do Caserta e do Pavia neste período. Em seguida, o atleta foi para o espanhol Valhadolid. Em 1995, decidiu voltar para o Brasil, onde defendeu Corinthians, Bandeirantes (SP), Barueri (SP) e Flamengo.
Com 2,05m de altura e 107 kg, Oscar guarda a participação nos Jogos Olímpicos de Moscou 1980, Los Angeles 1984, Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996. Com isso, ele se igualou ao recorde do portorriquenho Teófilo da Cruz e depois a Andrew Gaze da Austrália. Os três dividem atualmente a marca de maior número de participações de um jogador de basquete em Olimpíadas. Embora o Brasil não tenha chegado perto do título olímpico, Oscar foi pela terceira vez o cestinha da competição, com 219 pontos, tornando-se o primeiro atleta a superar a marca dos 1.000 pontos em Olimpíadas – precisamente 1.093.