Escritor potiguar lançará livro na Argentina
O escritor Guto de Castro viaja à Argentina na próxima semana, onde lançará o livro “Quem Matou Zefa Fauna?” O lançamento ocorrerá na Casa do Brasil, em Buenos Aires.
O romance é ambientado entre a Europa e a América Latina, tendo Natal (RN) como um centro das atenções. O livro retrata os efeitos da 2ª Guerra Mundial na América Latina, misturando histórias reais com ficção sobre a vida dos americanos em Natal e a vivência dos judeus em campos de concentração nazistas.
Outro momento da trama é revelado pelo autor sobre a possibilidade de Adolf Hitler ter montado a farsa do suicídio juntamente com sua esposa. Possibilidade essa levantada recentemente pelo jornalista Argentino Abel Basti. Segundo o jornalista Abel Basti, Adolf Hitler teria se refugiado na Argentina e passado seus últimos anos, ao lado de sua esposa, em Bariloche.
A obra de Guto de Castro também é uma homenagem ao jornalista e escritor polonês Ben Abraham, sobrevivente dos campos de concentração, que passou a ser referência internacional em estudos sobre o holocausto e o nazismo. Bem Abraham mora hoje em São Paulo (SP) e teve Guto de Castro como Assessor de Imprensa da Fundação bem Abraham e da Sherit Hapleitá do Brasil.
Da relação do escritor Guto de Castro com a cultura judaica nasceu um conjunto de artigos que foram publicados na imprensa potiguar e do Brasil nos anos 90. Os artigos denunciavam a presença de neonazistas espalhados pela América Latina.
Paralelamente a atividade de relações públicas e escritor, Guto de Castro encontrou na história e na diversidade popular o tema de suas crônicas e artigos publicados inicialmente nos Jornal de Natal, posteriormente na Tribuna do Norte e ao longo dos últimos dez anos, no Jornal de Hoje.
Outro fato marcante na carreira do escritor, foi edição do Jornal A Ribeira, entre os anos de 1994 e 1998. O conjunto de seus artigos recebeu o reconhecimento da Universidade dos Texas, nos Estados Unidos no ano de 1998. Além de conferir ao autor o prêmio de redação da Listel/Telern 1997/1998.
Atualmente, o escritor vem trabalhando no romance “A Casa”, além publicar regularmente artigos no site http://www.eucuidodaminhacidade.com.br/.
Livro retrata os efeitos da 2ª Guerra Mundial na América Latina, misturando histórias reais com ficção sobre a vida das mulheres que se prostituem no Brasil.
O livro “Quem matou Zefa Fauna?” é uma homenagem ao jornalista e escritor polonês Ben Abraham, sobrevivente dos campos de concentração, que passou a ser referência internacional em estudos sobre o holocausto e o nazismo. Bem Abraham mora no Brasil há mais de 30 anos e teve Guto de Castro como seu assessor de comunicação.
A cultura judaica inspirou a constituição de alguns dos artigos escritos por Guto, que combatia qualquer tipo de racismo, além de denunciar a ação de neonazistas espalhados pela América Latina. Nas crônicas, a possibilidade de Adolph Hitller ter se refugiado na América do Sul, conforme está sendo estudado pelo jornalista argentino Abel Basti(http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u63789.shtml) que vem tratando o tema.
Desde 1978 Guto encontrou na história e na diversidade popular o tema de suas crônicas e artigos publicados na imprensa. Pela qualidade dos trabalhos, alguns dos escritos foram reconhecidos pela Universidade do Texas – EUA.
“Quem matou Zefa Fauna? ” também levanta questões como a da prostituição de brasileiras durante a segunda guerra mundial. De acordo com livro, os americanos abusavam das meninas paralelamente aos atos praticados contra os judeus na Europa. “Eles usavam as nossas filhas para todo o tipo de festa”, comenta o escritor.
Zefa Fauna é a protagonista da história: uma garota de programa que vai se relacionar com espiões americanos, alemães e ingleses. “Ela descobre que quem afundou os navios na costa brasileira foram os próprios americanos, e não os alemães”, diz o autor. E acaba revelando outras manobras militares que eram segredos de estado, o que coloca a vida dela em risco. Além disso, a personagem vive a frustração do sonho de casar-se com um americano que na verdade só a iludiu...