Filme Caramelo conquista o mundo e bate recorde histórico para o Brasil na Netflix
O fenômeno brasileiro Caramelo segue acumulando marcas impressionantes na Netflix e mostrando que emoção com sotaque nacional também conquista plateias mundo afora. Em sua segunda semana na plataforma, o longa permanece entre os quatro filmes mais vistos do planeta — ocupando a liderança entre as produções de língua não-inglesa — e acaba de se tornar o título brasileiro de maior alcance global na história do streaming.
A produção entrou no Top 10 de 90 países, incluindo alguns dos mercados mais competitivos do audiovisual, como Canadá, França, Alemanha, México, Coreia do Sul e Japão. Somadas, as visualizações já ultrapassam 15 milhões, um feito raro para um filme brasileiro no circuito mundial da plataforma.
Produzido pela Migdal Filmes, o longa acompanha a jornada do chef Pedro (Rafael Vitti), que está prestes a realizar o sonho de comandar sua própria cozinha até ser surpreendido por um diagnóstico que o tira do eixo. Nesse momento delicado, o vira-lata Amendoim — um caramelo que é puro carisma — torna-se o parceiro improvável de uma história sobre afeto, superação e reconexão com a vida. O roteiro é assinado por Diego Freitas, Rod Azevedo e Vitor Brandt, com colaboração de Carolina Castro e consultoria de Marcelo Saback.
Embora Caramelo esteja no topo do ranking, ele não é caso isolado. Só em 2025, produções brasileiras como Pssica, DNA do Crime – 2ª temporada, o documentário Vini Jr. e a série Congonhas: Tragédia Anunciada também alcançaram posições de destaque em diversos países, evidenciando o momento de força do audiovisual nacional dentro e fora do Brasil.
A semana ainda refletiu o bom desempenho das produções da América Latina como um todo, com os filmes 27 Noites (Argentina) e Limpa (Chile), além das séries Ninguém nos Viu Partir (México) e A Hóspede (Colômbia) entre os mais assistidos globalmente. Os números reforçam uma tendência clara: quando a história é verdadeira, emocional e culturalmente forte, ela atravessa fronteiras.
CNN