Lideranças debatem sobre precatórios, serviço público e aumento de impostos

 


O deputado estadual Francisco do PT comentou, no horário destinado a lideranças partidárias, na sessão plenária desta quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa, que o Governo do Estado vai negociar com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no início de junho, sobre pagamento de precatórios devidos a servidores.

“O Governo vai buscar o ajustamento para os pagamentos”, disse o deputado, afirmando que o maior histórico de precatórios é com servidores públicos que tiveram direitos negados. “O Rio Grande do Norte tem um passivo referente a 2024 e 2025 de mais de R$ 300 milhões a serem pagos”, declarou Francisco, explicando o motivo dos precatórios existirem. “Pessoas que no passado tiveram direitos negados por governos anteriores”, disse o parlamentar, relatando dívidas encontradas pelo atual Governo.

Também no horário de líderes, o deputado José Dias (PSDB) rebateu as declarações de Francisco, cobrando dele que sejam feitas críticas à atual gestão, como ele fazia ao governo Robinson Faria, com quem ele chegou a romper. O deputado questionou as folhas deixadas em atraso pela gestão anterior, ressaltando que os números não batem com os que foram divulgados pela atual gestão. “Os salários mais baixos foram pagos”, concluiu José Dias.

O deputado Nelter Queiroz (PSDB) fez um relato de críticas ao Governo, por estar “preocupado” com a realização de concursos públicos somente na reta final da gestão. O parlamentar citou a queda no número de servidores em vários órgãos, comprometendo o andamento da gestão estadual. “O movimento é tardio”, disse o deputado, atribuindo à falta de planejamento. Ele falou de alguns concursos, como o da Polícia Civil, que nomearam novos servidores, mas ainda insuficientes para fazer funcionar a máquina administrativa.

Concluindo o horário dos líderes, o deputado Adjuto Dias (MDB) comentou sobre os altos impostos cobrados no Brasil, ressaltando que os trabalhadores trabalharão 149 dias em 2025 somente para pagar impostos. São 5 meses do ano somente para pagar tributos”, disse o deputado, questionando que a população vive em regime de “escravidão” e de “exploração”, mas não se revolta. O deputado ainda lembrou o aumento do IOF anunciado pelo Governo Federal.