Prefeita Jussara solicitou o desligamento da mulher que atropelou e matou homem em Pitangui e MPRN confirma que a mesma estava alcoolizada
Manu do Esporte, como é conhecida, é funcionária terceirizada da Secretaria de Esportes de Extremoz e já havia concorrido a uma vaga na Câmara Municipal pelo PSDB.
A prefeita da cidade, Jussara Sales, emitiu uma nota lamentando o ocorrido e informou que já solicitou à empresa responsável pelo contrato de Emanuelle que efetue o desligamento imediato da funcionária.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) confirmou, por meio de parecer técnico, que Emanuelle Felismino Leal, de 33 anos, ex-candidata a vereadora pelo PSDB em Extremoz, estava sob influência de álcool no momento em que atropelou e matou o jovem Leandro Barros Quintaliano, de 35 anos, na orla da praia de Pitangui, no litoral norte de Natal.
O acidente ocorreu no dia 2 de fevereiro de 2025, durante o Carnaval, e chocou a região pela gravidade das circunstâncias.
O parecer, emitido pela 28ª Promotoria de Justiça de Natal, foi divulgado neste domingo (2 de março de 2025) e detalha as conclusões da investigação.
De acordo com o documento, Emanuelle conduzia um veículo modelo Grand Vitara, de cor preta, em alta velocidade e com os faróis apagados quando atingiu um grupo de pessoas que caminhava pela orla da praia.
O teste de alcoolemia comprovou que a condutora estava embriagada no momento do acidente.
O relatório do MPRN destaca que Emanuelle desrespeitou diversas normas de trânsito, incluindo a condução perigosa do veículo em área de pedestres, o que configura, segundo o promotor, indícios de homicídio doloso, e não culposo, como inicialmente registrado pela polícia.
O MPRN recomenda a homologação da prisão em flagrante de Emanuelle e sua conversão em prisão preventiva, com base na gravidade do crime e no risco à ordem pública.
O promotor responsável pelo parecer destacou que a comoção social gerada pelo caso e a gravidade concreta da conduta da acusada justificam a medida cautelar.
Além disso, o documento ressalta que medidas alternativas à prisão seriam insuficientes para garantir a segurança coletiva.
Com informações do Portal de Extremoz