Entenda como fica o novo esquema vacinal contra a poliomielite sem a vacina de gotinha
Em 2025, crianças de 2, 4 e 6 meses receberão exclusivamente a vacina injetável contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Aos 15 meses de vida, será aplicada uma dose adicional de reforço injetável. As famosas gotinhas, que eram administradas anteriormente, foram oficialmente retiradas do calendário de vacinação infantil no Brasil em novembro do ano passado.
Essa mudança não representa uma nova dose, mas sim um novo esquema vacinal com o objetivo de melhorar a imunização contra a pólio.
Fim da vacina oral contra a Poliomielite
De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. A vacina oral contra a poliomielite (VOP), que contém o vírus enfraquecido, pode causar casos da doença quando utilizada em áreas com condições sanitárias precárias.
A substituição da vacina oral pela injetável é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Entenda a mudança no esquema vacinal
O esquema vacinal anterior contemplava a administração de três doses da vacina inativada contra a poliomielite (VIP) aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOP, a ‘gotinha’, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A partir de agora, será necessária apenas uma dose de reforço com VIP, aos 15 meses.
Desta forma o esquema vacinal passa a ser:
2 meses – 1ª dose;
4 meses – 2ª dose;
6 meses – 3ª dose;
15 meses – dose de reforço.
Essa atualização levou em consideração critérios epidemiológicos, as evidências científicas e as recomendações internacionais.
A nova estratégia para uso do imunizante injetável é mais um passo para garantir que o Brasil se mantenha livre da poliomielite. O país está há 34 anos sem a doença, mas, a queda da cobertura vacinal preocupa.