Projeto realiza mutirão de cirurgias gratuitas para pacientes com Escoliose em Natal

 


Um compromisso feito durante os dias de faculdade de Medicina levou o Neurocirurgião potiguar Anderson Matos a conceber um projeto social inovador, com o objetivo de oferecer saúde, bem-estar e qualidade de vida através de cirurgias gratuitas para pacientes afetados pela Escoliose no estado do Rio Grande do Norte. Em parceria com a Biomédica Camila Goulart, surgiu o ProEsco, um projeto pioneiro que irá conceder a oportunidade de intervenção cirúrgica para seis pessoas, entre crianças e adolescentes.

As cirurgias serão realizadas nos próximos dias 4, 5 e 6 deste mês no Hospital Rio Grande, na capital potiguar, contando com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná e Alagoas.

Todos os seis beneficiários das cirurgias reparadoras pelo ProEsco estavam na lista de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) do RN, sendo que alguns aguardavam há anos pela oportunidade de realizar o procedimento.

“Os pacientes já foram avaliados e já temos a programação cirúrgica para que a melhor correção da escoliose seja alcançada durante esse mutirão. E tudo será realizado no Hospital Rio Grande, um hospital pioneiro no nosso Estado e um grande parceiro que abraçou nosso projeto”, diz o Dr. Anderson Matos.

Para tornar o mutirão possível, o ProEsco contou com o apoio de profissionais e estabelecimentos parceiros para os procedimentos pré-operatórios, incluindo nutricionistas, psicólogos, clínica de cardiologia, fisioterapeutas, clínicas de diagnóstico por imagem, reabilitação e laboratório. Durante as cirurgias, uma equipe multidisciplinar estará presente para dar suporte às famílias dos pacientes.

O ProEsco é uma iniciativa filantrópica voltada para a realização de procedimentos corretivos e para conscientização sobre a Escoliose, uma condição caracterizada por desvio da coluna com angulação superior a 10 graus e rotação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial convive com esse problema, o que corresponde a aproximadamente 6 milhões de pessoas no Brasil.