Tradição secular ‘Corrida de Argolinhas movimenta a Praia de Genipabu neste domingo (21)

 

Há mais de 100 anos acontece na Praia de Genipabu a tradicional corrida de Argolinhas. Uma competição de cavalos que brincam na arena da praia, realizando desfile pelbo com damas e cavalheiros todos a caráter e vestimentas padronizadas. Após o termino dos desfile começa a competição que é composta por três etapas que se repetem por três vezes cada. As provas são da lança, da garrafa e da argola. 

Na lança o cavaleiro tem que vim em alta velocidade e passar a lança por cima da corda que fica em cada coluna, sendo três colunas e três cordas, se conseguir passar a lança por cima das três cordas, o cavaleiro faz um ponto para sua equipe. 

A prova da garrafa, o cavaleiro vem em alta velocidade e no meio da arena terá um banco pequeno com uma garrafa de vidro e o cavaleiro tem que pega a garrafa, sem deixá-la cair. 

A prova da argola que dá o nome a competição é a prova mais difícil pois o cavaleiro tem que vim em alta velocidade e conseguir pegar com uma lança o número de três argolas de mais ou menos 10cm.

Durante todo esse tempo duas famílias tradicionais da região: a família dos Argemiros que reside na localidade é representada pela cor vermelha (cor símbolo do padroeiro da praia de Genipabu “São Sebastião”), e a família dos Caianas que reside na comunidade de Campinas e é representa pela cor azul, 

Essa tradição vem sendo passada a décadas de pai para filhos e netos, sendo assim um marco na cultura da cidade de Extremoz. Todos os anos no terceiro domingo de janeiro, ocorre essa manifestação cultural, um evento que é bastante prestigiado por todos morados locais e de comunidades adjacentes, além dos turistas que visitam Genipabu, sendo assim um ponto de encontro de familiares, momento de descontração e festividade.

O evento acontece neste domingo (21), a partir das 13h e conta com o apoio da Prefeitura de Extremoz. NO final, o cantor Gilson do Acordeon fará show na praia para o público presente. A organziação é do Nego Maurício. 

Texto Adriano Henrique