Piso do Magistério e serviços para a população são temas dos líderes na sessão plenária

 


Crédito da(s) Foto(s): Eduardo Maia
 
No horário destinado às lideranças durante a sessão plenária desta quarta-feira (7), os deputados Neilton Diógens (PL) e Luiz Eduardo (SDD) se pronunciaram, respectivamente, sobre o piso do magistério e sobre serviços de saúde e abastecimento de água para a população.

Primeiro orador do horário, o deputado Neilton Diógenes destacou a conquista dos professores da rede estadual do RN com a aprovação, ontem (6), no Legislativo, do reajuste salarial para pagamento do piso do magistério.

“Parabéns mais uma vez a todos os professores e professoras do nosso Estado. Contamos com o trabalho de vocês para melhorar o ensino e o aprendizado em nosso RN”, afirmou. Neilton também destacou a necessidade de se lutar por outra categoria igualmente importante: os enfermeiros.

“A luta agora é para implantação do piso da Enfermagem. O presidente (da República) sancionou lei que regula o repasse a fim de garantir o pagamento e para que isso ocorra na prática precisamos discutir orçamento, encaminhamentos e formas legais”, afirmou.

O parlamentar informou que sobre esse tema o seu mandato está propondo uma audiência pública a fim de discutir a viabilidade. “Temos que discutir e encontrar uma solução efetiva e podem contar com o meu mandato para auxiliar nesse debate para implantação de um valor já aprovado em lei”, finalizou. 


A necessidade de dar celeridade à fila de pacientes que aguardam por cirurgias eletivas no RN foi o tema de destaque do deputado Luiz Eduardo.

“Temos a informação que o governo federal vai repassar R$ 10 milhões para o RN realizar cirurgias eletivas e já se passaram praticamente cinco meses e essas cirurgias não acontecem”, questionou. O deputado disse que o investimento anunciado pelo governo federal nos Estados precisa se tornar realidade. 

Outro tema levantado pelo parlamentar foi quanto à cobrança de água. “O governo insiste em fazer a cobrança, prejudicando a cadeia produtiva do agronegócio, os feirantes. Com isso o Estado vai perder competitividade”, lamentou. 

Luiz Eduardo citou que a medida irá prejudicar o pequeno agricultor, que terá custos com a produção aumentados. “É um absurdo, por exemplo, um agricultor que tem dois a três hectares para sua subsistência pagar outorga do poço que irá irrigar a sua produção”, disse, citando também os viveiros de camarão, cuja cobrança irá acarretar aumento dos custos de produção. 

Em aparte, a deputada Cristiane Dantas (SDD) também questionou: “Não podemos aceitar essa taxação da água bruta através de decreto, essa discussão precisa da participação dos produtores”, observou.