Famílias vivem drama por falta de insulina na UNICAT

 


Luis Henrique Costa Lima, de 10 anos, foi diagnosticado com diabates há um ano. Um momento difícil para ele e a família, mas além de ter que conviver com o problema de saúde, há outro que é a falta do medicamento que é indispensável para a sua sobrevivência e controle da doença: a insulina.

Luis é o filho mais novo de Linderleide. O menino mora com os pais e o irmão no bairro Dix-Sept Rosado, na Zona Oeste de Natal. A família vive o drama da falta do medicamento. O remédio é disponibilizado gratuitamente na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), porém há dois meses eles não conseguem pegar as canetas de insulina.

“Eu recebo duas canetas, uma é no posto de saúde e a outra na UNICAT. A última vez que eu recebi foi dia 24 de abril e dia 24 de maio era pra eu retornar. Cheguei lá e não tem. Todos os dias eu ligo. O retorno que passam pra gente é que não tem. Muitas vezes a gente liga e falam com má vontade. É muito constrangedor, por que no meu caso só quem trabalha é meu esposo”, lamenta Linderleide.

Em buscas de respostas em relação a falta do medicamento, a equipe da TV Ponta Negra, junto com o repórter Bruno Rocha, procurou a Secretária do Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte, que informou através de nota, que que o envio das insulinas é responsabilidade do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo Secretaria, houve a antecipação de entrega de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida, para o tratamento de pessoas que vivem com diabetes. O quantitativo é resultado do pregão eletrônico, cujo contrato foi assinado na terça-feira (20), após duas tentativas de aquisição frustradas por falta de propostas e adoção de medidas emergenciais por parte da pasta.

A previsão é que essa remessa seja distribuída para todos os estados e Distrito Federal a partir da próxima semana.


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