Beneficiários do Auxílio Brasil fazem fila para atualização de CadÚnico em Natal

 


Termina nesta sexta-feira (14) o prazo para alguns beneficiários do Auxílio Brasil atualizarem informações no Cadastro Único e evitarem a suspensão e cancelamento de benefícios. Devem procurar atualizar o CadÚnico os beneficiários do que não atualizam os dados há mais de dois anos. De acordo com a coordenadora do setor do Cadastro Único de Natal, Andréia Melo, o último levantamento mostrou que a capital do Rio Grande do Norte tem 1900 famílias que recebem auxílio Brasil e que precisam fazer a atualização até esta sexta-feira. Caso contrário terão, o benefício cortado a partir de novembro.

Na manhã desta quinta-feira (13), uma grande fila se formou em frente a unidade I do Cadastro Único, localizada no bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal (RN). Muita gente procurou a unidade com medo de ter os benefícios sociais suspensos e até cancelados. Apenas as famílias com cadastros que foram alterados pela última vez até 2017 é que devem comparecer até amanhã às unidades de cadastramento.

A data limite, 14 de outubro, foi prorrogada pelo Ministério da Cidadania em julho para garantir o registro de todas as famílias, fazendo com o benefício não seja suspenso. O processo de atualização pode ser feito por meio do aplicativo CadÚnico. Nele, os beneficiários conseguem verificar os dados e confirmar as informações. Caso tenha ocorrido alguma mudança, no entanto, o contemplado deverá comparecer a um posto de cadastramento para uma nova entrevista.

A seleção para o Auxílio Brasil é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do benefício. Para ser habilitado para o programa, é preciso que as informações declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais sejam iguais.

Na divisão por regiões, o Nordeste segue concentrando o maior número de famílias atendidas: 9,75 milhões. Na sequência aparecem o Sudeste (6,28 milhões), o Norte (2,54 milhões), o Sul (1,42 milhão) e o Centro-Oeste (1,12 milhão). Quando analisado por estado, Bahia (2,58 milhões) e São Paulo (2,56 milhões) lideram o ranking.