Paulo de Paula lança livro “Diamantes Invisíveis”

 

Um dos nomes mais celebrados da educação privada potiguar, o empresário Paulo de Paula também aposta na literatura como escritor. Ele lançará “Diamantes Invisíveis”, com o subtítulo “Ressignifique os seus sentimentos beneficiando-se da neuroplasticidade do cérebro”. A publicação foi organizada por Iveraldo Guimarães e é lançada pelo selo Gente. A pré-venda fica disponível até o dia 20 de agosto (bit.ly/diamantes-invisiveis).

Após o sucesso do best-seller “Eu sou, eu posso!”, o autor decidiu escrever o livro para se aprofundar nos conceitos de alguns dos sentimentos mais presentes no dia a dia das pessoas: rejeição e não pertencimento, impotência e egoísmo, generosidade e gratidão, além de funções psíquicas.

Trazendo relatos de experiências pessoais com alguns desses sentimentos, Paulo de Paula mostra que ninguém está sozinho na busca pelo entendimento e aceitação. À Cultue, ele falou sobre neuroplasticidade e comentou outras abordagens presentes no livro. Confira:

Revista Cultue – O que te inspirou a prosseguir na saga de escritor? O livro “Eu sou, eu posso” tem alguma ligação com “Diamantes Invisíveis”?

Paulo de Paula – O primeiro livro surgiu já na minha maturidade porque eu queria entender os motivos pelos quais me dei tão bem na minha vida, mesmo tendo tantos problemas na minha infância: pobreza, traumas psicológicos, etc. Foi uma vida de muita luta e com toda essa luta eu percorri e tive muito sucesso, como oficial da força aérea, como comerciante, com a UNP, etc. Então, eu fui buscar na filosofia, na neurociência, na física quântica para entender o que aconteceu com aquele menino com tantos problemas. Agora, já livre dos problemas e feliz com o sucesso, achei que poderia ajudar outras pessoas também. O segundo livro veio porque quando fiz o primeiro livro, muitas pessoas conversaram comigo, mandaram mensagens pedindo que eu me aprofundasse em alguns temas, que eram os temas dos sentimentos. E o sentimento é a base de tudo, os nossos pensamentos se baseiam neles. Se você ressignificar, reconhecer seus sentimentos, você será feliz e eu explico bem isso no livro. Foi assim que surgiu o segundo livro e eu estou muito feliz que agora ele está na pré-venda.

Cultue – Qual é a perspectiva que “Diamantes Invisíveis” aborda?

Paulo de Paula – O “Diamantes Invisíveis” faz uma abordagem muito legal dos nossos comportamentos e trabalha a forma que nós podemos ser felizes. A felicidade passa por ter paz e a paz vem se você estiver com pensamentos e com sentimentos positivos, porque nós estamos constantemente, querendo ou não, jogando química para dentro do nosso organismo a cada pensamento. Se ele é negativo, vem a adrenalina e o cortisol em excesso que nos causa todo aquele estresse desconfortável. Já se o pensamento é positivo, os neurotransmissores da felicidade, a dopamina, a endorfina e a serotonina agem imediatamente, nos dando aquela sensação de conforto. Então, o segredo da nossa felicidade, do nosso equilíbrio, é organizar melhor os nossos sentimentos. Se eu perdoo algo, quando o pensamento vai naquele assunto ele já não está mais lá no cérebro guardado no inconsciente, houve uma limpeza. Isso é legal porque vai nos dando mais tranquilidade e paz. Se você tinha medo de algo ou se você tinha dificuldade de rejeição e esses traumas guardados, você vai se deparar com o sentimentos que continuam lá. Fica materializado. Quando a gente entende isso, aquele sentimento negativo não vai mais te fazer mal porque foi tirado lá de dentro. Substituídos por sentimentos positivos, a vida fica muito melhor.

Cultue – O livro aborda a neuroplasticidade. Qual é o contexto?

Paulo de Paula – A neurociência nos deu um presente incrível, que foi a descoberta da neuroplasticidade do cérebro, ou seja, o cérebro pode mudar sua configuração de acordo com o nível de pensamentos e sentimentos que nós temos. Isso é legal porque o cérebro não sabe a diferença da imaginação e da realidade. Quando você fala alguma coisa do passado ele pensa que está acontecendo de novo, então isso é muito complexo e ruim se nós ficarmos ao léu. Por outro lado, nós podemos usar a neuroplasticidade do cérebro para recolocar sentimentos positivos.

Cultue – O que o leitor poderá absorver como mensagem?

Paulo de Paula – Nós estamos a todo instante irradiando energia e recebendo energia, seja com uma pessoa ou qualquer matéria. Quando nos relacionamos com uma pessoa com energia semelhante, nós temos um emaranhamento quântico positivo e isso é fantástico. No entanto, quando as energias se cruzarem com pessoas negativas, nós vamos abater a energia positiva. É por isso que é mais conveniente sempre falar coisas positivas, pensar coisas positivas, andar com pessoas positivas, conversar sobre coisas positivas e tudo isso cria toda uma energia favorável ao nosso prazer, a nossa tranquilidade, a nossa paz e a nossa felicidade. Quando somos felizes, por consequência, seremos prósperos.

Cultue – Pretende publicar mais obras em um futuro próximo?

Paulo de Paula – Eu pretendo continuar a escrever. Já estou com o terceiro livro na área da educação juntando toda essa parte de filosofia, de neurociência, de física quântica. Estou muito animado com esse novo livro e sigo fazendo o meu propósito, que é trabalhar, ser feliz e próspero e contribuir para que as pessoas também sejam felizes e prósperas.

Perfil

Paulo de Paula cruzou os céus do Brasil como Oficial Aviador da Força Aérea Brasileira e instrutor de combate em aeronaves a jato antes de receber o título de mestre em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de tornar-se um bem-sucedido empresário nas atividades do comércio e dos segmentos imobiliário e educacional. Na área educacional, foi fundador e é chanceler da Universidade Potiguar a maior instituição privada de ensino superior do Norte e Nordeste, a Faculdade Guararapes (PE) e a Faculdade Potiguar da Paraíba (PB). Foi pioneiro na educação a distância (EAD), além de criar escolas de ensino fundamental (4º Centenário) e médio (Escola das Dunas), e, em 2019, com sócios-parceiros, o Colégio Porto.