Estado tem 1.314 desabrigados após mais um dia com chuvas intensas

 


Após mais um dia de chuvas, Rio Grande do Norte contabiliza 1.314 desabrigados, 73 mil afetados direta ou indiretamente pelos transtornos e 16 cidades em estado de emergência. Decreto extra do Governo do Estado reconheceu a emergência em 16 cidades potiguares.

Segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, Coronel Marcos Carvalho, o Agreste e o Litoral foram as regiões mais atingidas com a ocorrência de chuvas em mais de 100 municípios do estado. O Rio Curimataú transbordou deixando desabrigados em Nova Cruz, Pedro Velho e Canguaretama.

Em edição extra do Diário Oficial, o Governo do Estado decretou estado de emergência em 16 municípios: Natal, Ceará Mirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Parnamirim, Nísia Floresta, Extremoz, Touros, Nova Cruz, Canguaretama, Montanhas, Várzea, Espirito Santo, Pedro Velho, Tibau do Sul, Ielmo Marinho. Até o final da tarde desta sexta-feira (08), dos municípios atingidos, nove tinham encaminhado decretos de situação de emergência e dois, estado de calamidade pública - Ielmo Marinho e Pedro Velho, conforme números da Defesa Civil do RN.

A respeito de deslizamentos, a Defesa Civil apontou que algumas áreas estão sujeitas a deslizamentos de massa, com trechos em Natal, Canguaretama e Baía Formosa.  “Neste momento, nosso principal foco e atenção está na calha do Rio Curimataú. Nós tivemos no fim de semana passado municípios mais afetados ao norte do litoral. Agora tivemos muito mais afetados ao Sul, pegando a região do Trairi e Agreste. A calha do Rio Curimataú está sobrecarregada em virtude do volume excessivo de chuva nesses municípios e as defesas civis estão retirando as pessoas para locais seguros", declarou o coordenador da Defesa Civil, coronel Marcos Carvalho. 

Em Canguaretama, segundo informações da Defesa Civil Municipal, mais de 250 pessoas ficaram desabrigadas e famílias perderam os seus pertences. No conjunto Oceânia, todas as casas foram desocupadas. As famílias estão sendo alojadas em escolas municipais.

“Existem várias áreas que podem ter movimentos de massa. Esses locais estão todos monitorados, as coordenadorias dos municípios mantém esse monitoramento a Defesa Civil e todas as ações estão sendo tomadas. Tivemos registros em número e tamanho em Baía Formosa e Tibau do Sul, felizmente sem vítimas”, cita. 

Com informações da Tribuna do Norte