Bolsonaro sobre economia: Sem mim, o Brasil estaria no buraco

 


A menos de 90 dias do primeiro turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma autocrítica positiva sobre seu governo nesta quinta-feira (7). Em declaração direcionada a seus apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe de Estado afirmou que, se não fosse ele e sua gestão, “esse Brasil já estava no buraco”.

Bolsonaro aproveitou para “alfinetar” os partidos de esquerda que, de acordo com ele, “prometem o paraíso para todo mundo” para se elegerem. O presidente da República, assumidamente conservador e de direita, tem como principal concorrente na corrida eleitoral o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– Não é prometendo o paraíso para todo mundo, que a esquerda sempre promete, que a gente pode sonhar em ter um Brasil melhor. O Brasil não é mais do futuro, é do presente. E se não sou eu, esse Brasil já estava no buraco – ponderou.

O pré-candidato a reeleição ainda destacou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, decreto responsável pela queda no preço da gasolina, etanol e diesel nos postos, além de, segundo ele, ter sido combatente ao terrorismo e ao Movimento Sem Terra (MST).

– Os combustíveis estão caindo bastante. Ninguém me culpa agora, né? Cai combustível, cai inflação também. Não temos desabastecimento, não temos problemas internos, não temos terrorismo aqui, não tem mais o MST. Nós botamos o MST lá embaixo sem usar da violência, titulando terras para eles – acrescentou.

O presidente também comentou sobre a proposta do governo federal aprovada pelo Senado e que tramita na Câmara para aumentar o Auxílio Brasil, dar um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, entre outros benefícios. O pacote, que está em debate neste momento na Câmara dos Deputados, deve custar R$ 41,25 bilhões.

A proposta também prevê a ampliação do Vale Gás, para o equivalente ao preço de um botijão por bimestre, além de zerar a fila do Auxílio Brasil e auxiliar taxistas com R$ 200 por mês. A União também se propõe a ressarcir estados que aderirem à gratuidade para idosos nas passagens de transporte público.