Festa de São Miguel Arcanjo em Extremoz é patrimônio do RN


A Festa de São Miguel Arcanjo se tornou patrimônio imaterial, histórico, cultural do Rio Grande do Norte, segundo uma nova lei estadual sancionada pela governadora Fátima Bezerra e publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado (28). O projeto de lei havia sido aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa e foi apresentado pelo deputado Subtenente Eliabe.

O dia 29 de setembro fica instituído, no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Rio Grande do Norte, para celebrar a Festa de São Miguel Arcanjo, Padroeiro da cidade de Extremoz.

História Além de Padroeiro do município, São Miguel também dava nome à primeira igreja construída pelos jesuítas, em 1607. Erguida em estilo colonial, media 16 metros de altura, 13m de largura e 30m de comprimento. As paredes tinham 80 centímetros de largura. Somente em 1759, após a expulsão dos Jesuítas, o município recebeu o nome de Vila Nova de Estremoz. A lenda de um tesouro escondido pelos jesuítas, enterrado no alicerce do templo, levou a depredação do prédio e, desde então, ficaram somente ruínas. O cruzeiro na área onde existia a igreja simboliza o marco dos jesuítas que chegaram nawuela época para a missão. Em 18 de agosto de 1855 a Vila Nova de Estremoz do Norte se juntou ao povoado de Boca da Mata, com a denominação de “Vila de Ceará Mirim”. Já em 1892, virou o distrito pertencente à Ceará-Mirim. Em 4 de abril de 1963, Extremoz tornou-se novo município, emancipando-se Ceará-Mirim.
Também com o nome de São Miguel, a nova igreja matriz foi criada por alvará régio do Rei Dom José de Portugal em 06 de junho de 1755.