Desemprego, infraestrutura, segurança pública e educação pautam deputados na ALRN

 


No horário destinado aos pronunciamentos dos deputados na sessão ordinária desta quarta-feira (09), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, falaram os parlamentares Vivaldo Costa (PSD), Coronel Azevedo (PSC), Nelter Queiroz (MDB), Francisco do PT e Getúlio Rêgo (DEM). Entre as pautas levantadas, estiveram as políticas públicas na área de desemprego no município de Equador, questões salariais dos bombeiros e policiais militares, o piso dos professores na rede estadual de ensino e obras de infraestrutura no município de Parelhas.

Vivaldo Costa foi quem falou sobre o desemprego nos municípios potiguares. “O maior problema que o Brasil e o RN enfrentam é o desemprego. Nada mais triste que uma família ter o homem, a esposa, os filhos na idade de trabalhar, mas todos desempregados. A prioridade número um de todos os prefeitos do RN deve ser o combate ao desemprego. Incentivar curso de formação de mão de obra qualificada, dar oportunidades para que as pessoas possam aprender uma profissão”, disse.

O parlamentar pontuou as ações engendradas, por ele e por políticos de São José do Seridó, que buscaram incentivos e tiveram como meta número um qualificar a população. “Graças a esse trabalho, São José é uma cidade transformada, onde não há desemprego. Houve um planejamento em uma cidade onde faltava tudo, não tinha emprego. E depois demos condições de trabalho, atraindo as fábricas, as confecções”, explicou.

Com isso, Vivaldo Costa quis incentivar que o mesmo empenho fosse feito no município de Equador. “É a hora da gente lutar para levar incentivos, com, por exemplo, emendas parlamentares que eu me prontifico a pleitear, para que possamos criar um grande centro de artesanato na localidade”, destacou.

O deputado estadual Coronel Azevedo falou sobre segurança pública, com ênfase nos policiais e bombeiros militares. “No começo deste Governo, houve uma grande mobilização acerca da remuneração salarial, quando policiais militares e bombeiros firmaram compromisso e aceitaram a recomposição parcelada que foi proposta. Mas, naquela ocasião, o Governo se comprometeu a incluir os policiais e o bombeiros em qualquer discussão acerca de salários”, contou.

Ele falou que, como não foi cumprido, as assembleias unificadas dos militares estaduais estão discutindo a questão em diversas partes do estado. “Participei de várias assembleias unificadas, em vários municípios, e, agora, convido todos os militares estaduais, da ativa e da reserva, a comparecerem amanhã, quinta-feira (10), às 9h, no clube Tiradentes, para tratar da pauta da remuneração salarial dos operadores de segurança pública”.

Já o deputado Nelter Queiroz voltou a falar sobre as ações do Governo do Estado. “Você pode citar uma obra concluída que foi levada para Parelhas pelo governo Fátima Bezerra? Quantos poços foram perfurados, escolas ou estradas recuperadas?”, questionou Nelter Queiroz, se dirigindo ao deputado Francisco do PT. 

Francisco do PT também convidou o deputado Nelter Queiroz a ir a Parelhas, para os dois juntos visitarem obras do governo estadual atual. “Podemos ver o calçamento de ruas oriundas de convênio, perfuração de poços, intervenção nas queijeiras de Parelhas, obras de reforma do terminal rodoviário de Parelhas que estão em execução. Para além das obras, o Governo de Fátima Bezerra fez algo extraordinário para Parelhas e região, que foi o abastecimento das viaturas da Polícia Militar no próprio município. No governo passado, tinham que abastecer em Caicó ou Currais Novos”, informou.

O deputado Getúlio Rêgo chamou a atenção do Governo do Estado para o pagamento do piso dos professores da rede estadual. “Fátima Bezerra, quando não era governadora, defendia a implantação integral e com pagamento retroativo do piso do magistério no mês de janeiro. Mas, depois que se sentou na cadeira de governadora, já no primeiro momento, conseguiu, com apoio do sindicato dos trabalhadores em educação, protelar a implantação do piso”, narrou.

Segundo ele, isso já aconteceu no ano de 2020 e remeteu a programação do pagamento do piso até dezembro de 2021. “Com a pandemia, não houve implantação de um novo piso, e isso redundou na acumulação nos direitos dos trabalhadores para que o presidente da República estabelecesse o percentual de mais de 33%, para atender os professores”, completou.