Padeiro é assassinado a tiros a poucos metros de casa na zona Norte de Natal

 


Um padeiro, identificado como Francisco Erivan da Silva, foi morto a tiros na noite dessa segunda-feira (06). O crime aconteceu a poucos metros da casa da vítima, no conjunto Parque Floresta, no bairro Pajuçara, na zona Norte de Natal.

O homem saiu de casa para ir a uma igreja. Na porta do local, o criminoso se aproximou a pé e efetuou diversos disparos. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local, sem chance de ser socorrido.

De acordo com a polícia, o padeiro pode ter sido morto por ordem de uma facção criminosa. "Havia informação de que ele teria passado informes de boca de fumo para a polícia, mas isso não aconteceu", disse a delegada Michele Barros, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O discurso foi repetido por um policial militar que participou da ocorrência. Ele contou como surgiu a história de que o padeiro teria passado informações sobre o tráfico de drogas na área.

"Sabe por que ele morreu? Porque um dia ele estava com o celular ligado, a guarnição passou e fez uma pergunta a ele, que não tinha ligação nenhuma com o tráfico aqui na área, e todo mundo reverberou como se ele tivesse entregue o tráfico", relatou o PM.

O agente de segurança pública ainda incriminou a ação da facção e prometeu ir atrás de quem matou o homem. "O crime está usando uma prática terrorista para intimidar a população para que não ajude a polícia ou que, no mínimo, não venha mais a atrapalhar. Essa vida importa. A gente vai atrás", falou.

"Revolta, raiva, mas a gente não baixa a cabeça para o tráfico. O que a polícia sabe é que o crime está pegando pessoas de bem, matando para intimidar a população para que ninguém mais passe informação. Isso está errado. Quem está errado é o vagabado, é o traficante, é o ladrão. O cidadão tem que estar na calçada e o bandido tem que estar preso", completou.