Governo do RN afirma não ter responsabilidade sobre o cancelamento dos shows na Festa do Boi

 


Em Nota, o Governo do RN afirma não ter responsabilidade sobre os cancelamentos das atrações:

“O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto, esclarece que não tem qualquer responsabilidade sobre os cancelamentos dos shows dos artistas Simone e Simária, Alceu Valença e Mano Walter na 59ª Festa do Boi. As apresentações estavam previstas, respectivamente, para 13, 14 e 19 de novembro, dentro da Arena Show FestCarp, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

A Associação Norteriograndense de Criadores (Anorc), organizadora da feira de negócios e parceira do Governo, já emitiu nota explicando se tratar de “problemas operacionais” envolvendo a empresa terceirizada MettaPromo e as agências das atrações. A empresa anunciou que é possível solicitar o reembolso dos ingressos na plataforma da OutGo (outgo.com.br), mas que garantirá as noites de festa com outras bandas. Dúvidas sobre esse processo devem ser tiradas direta e exclusivamente com a MettaPromo.

Blogs locais publicaram que as apresentações foram desmarcadas em razão de um “calote” da gestão estadual, o que também foi negado pela própria empresa promotora do evento. Uma peça de desinformação mente ao dizer que o Governo “furou o pagamento” dos artistas e que estaria em negociações para “encerrar” a Festa do Boi.

O empresário Alek Lima, da Mettapromo, anunciou que “tomará as medidas judiciais cabíveis” contra os responsáveis pela divulgação da fake news.

O Governo informa ainda que os contratos de artistas são realizados por meio da Fundação José Augusto, que está com todos os compromissos pagos ou em fase de tramitação normal. O projeto da empresa Mettapromo, responsável pela produção dos shows, foi aprovado pelo Programa de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo em 2019 e teve a validade estendida devido a pandemia. No momento está em tramitação com inteira gestão da empresa junto aos seus patrocinadores.

A responsabilidade do Governo do Estado para com os projetos incentivados pela Lei Câmara Cascudo se limita à aprovação por uma comissão gerenciadora paritária. Uma vez aprovado o projeto, o proponente tem dois anos para captar o patrocínio e realizar o evento ou qualquer outro tipo de empreendimento cultural.”