Traficantes são presos com tonelada de maconha

 


Após uma investigação minuciosa de quase dois meses, investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com policiais rodoviários federais e membros do Ministério Público (MPDFT), prenderam, nesta quinta-feira (21/10), três traficantes que traziam cerca de uma tonelada de maconha do Mato Grosso do Sul para o Distrito Federal. A droga apreendida gerou um prejuízo para o tráfico de aproximadamente R$ 5 milhões.

Essa é a quarta apreensão de drogas mais volumosa do ano, segundo a PCDF. Os três traficantes conhecidos da polícia foram presos em flagrante com dezenas de tabletes de maconha escondidos dentro de um carro da marca T-Cross. “Passamos a monitorar o grupo e, hoje, com o apoio da PRF e MPDFT conseguimos realizar a abordagem. Os entorpecentes tinham como destino a região de Santa Maria. De lá, seria difundido para outras cidades do DF”, detalhou o delegado à frente do caso, Rogério Henrique.

Um dos presos na operação é apontado como o cabeça do grupo e responsável pelo financiamento das drogas. Todos os criminosos acumulam passagens criminais. De acordo com o delegado, para driblar a fiscalização e despistar a polícia, o grupo colocou café dentro do carro que transportava a droga na tentativa de disfarçar o forte odor da maconha.

O trio está preso e passará por audiência de custódia. Eles foram indiciados por tráfico de drogas e associação criminosa, crimes esses que podem chegar a 30 anos de prisão.

Integração

Leonardo Rodrigues, superintendente da Polícia Rodoviária Federal do DF, destaca a integração das forças para o combate ao tráfico de drogas. “Há muitos anos participo de operações com a Cord. Como resultado, buscamos reprimir o tráfico. O trabalho conjunto é um benefício para todos e é uma apuração mais sensível e delicada”, argumentou.

O promotor de Justiça da Promotoria de Entorpecentes, Luiz Humberto, também enfatizou a importância da integração policial. “Essa relação tem trazido algo diferente. Precisamos entender que juntos, o combate ao crime organizado se torna mais eficiente”, pontuou.