Lideranças parlamentares expõem demandas da Saúde pública no Estado

 


No horário destinado às lideranças - durante a sessão plenária híbrida desta quinta-feira (7) - os deputados Nelter Queiroz (MDB), Cristiane Dantas (SDD) e Coronel Azevedo (PSC) focaram os seus pronunciamentos na temática da saúde. 

Primeiro a falar, o deputado estadual Nelter Queiroz chamou a atenção para a suspensão da realização de cirurgias eletivas no Estado e consequente aumento da fila de espera de pessoas aguardando a regulação para os procedimentos.

“Recebo a notícia que o [Hospital] Walfredo Gurgel está com os corredores lotados e vejo isso com tristeza”, disse. O parlamentar também apontou a suspensão das cirurgias nos hospitais Memorial, Pronto-Clínica Paulo Gurgel e Hospital do Coração, que aguardam pagamento e/ou regulação contratual. “Faço um apelo para que a governadora Fátima Bezerra (PT) encontre uma solução para reduzir as filas de espera e lotação”, disse. Nelter Queiroz sugeriu que a chefe do Executivo estadual convoque a bancada federal para tentar diálogo com o Governo Federal.

Continuando dentro da temática, a deputada estadual Cristiane Dantas (SDD) demonstrou preocupação ao tomar conhecimento de portaria do Ministério da Saúde (n° 3.641 de 22/12/2020) que define para o exercício de 2021 a estratégia de acesso a procedimentos cirúrgicos eletivos no SUS. “O RN possui R$ 5,84 milhões para isso, mas esse dinheiro só é disponibilizado após realização das cirurgias. E, pasmem, essas cirurgias podem ser realizadas contando com esse recurso e se o Estado não as fizer, perderá esse dinheiro até o dia 31 de dezembro de 2021”, disse.

Ao encerrar sua fala, Cristiane Dantas questionou o motivo de o Estado não realizar esses procedimentos, uma vez que, segundo dados apresentados por ela, há recurso disponível para tal. 

Último a falar no horário destinado às lideranças, o deputado Coronel Azevedo (PSC) criticou a aprovação de lei na Câmara dos Vereadores de Natal que condiciona a apresentação de comprovante de vacinação para realização de matrícula na rede municipal da capital do estado. 

“Isso é muito grave uma vez que deixa de lado a autonomia da relação médico e paciente e a escolha das famílias, se querem ou não vacinar seus filhos. Peço ao prefeito que faça essa avaliação”, disse.