“Esse dia sete será contado como um segundo grito de independência”, diz deputado General Girão

 


Em entrevista ao jornal NOVO Notícias, o deputado federal General Girão, um dos principais nomes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte, fala sobre a expectativa das manifestações de amanhã (7), onde pautas bolsonaristas serão defendidas.

Quais serão as principais pautas dos atos do feriado de 7 de setembro?

Talvez, esse 7 de setembro de 2021, vai ser contado na história do Brasil como um segundo grito de independência. Nossas pautas serão voltadas à liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de opinião, liberdade de imprensa, a imprensa está sendo cerceada, a pequena mídia, e alguns órgãos daquela mídia que não está com o código de barras na testa. Porque alguns integrantes da mídia, de maneira geral, têm o código de barras na testa, infelizmente. Eu não gosto de falar para não enaltecer os órgãos de mídia que eu considero isso daí, mas são aqueles que vira e mexe, estão falando somente mal do governo Federal, do Brasil, inclusive para o exterior que é lamentável. Então, liberdade e respeito à constituição, que é algo que está faltando no judiciário.

O senhor considera uma ameaça a fala do Ministro Lewandowski, onde ele diz que Bolsonaro pode cometer ‘crime inafiançável e imprescritível’ se comparecer aos atos do dia sete de setembro?

Eu considero sim. E veja só, um ministro do Supremo Tribunal Federal emitiu uma opinião em um artigo publicado em órgão de mídia de âmbito nacional e internacional. Ele emitiu uma opinião antecipada antes que acontecesse alguma coisa, e isso pra mim fere um princípio racional e lógico da nossa constituição federal. Isso foi um absurdo, e todo mundo ficou pianinho sobre a reza da cartilha do cara. Só ficou calado sobre a cartilha quem tem o que temer. Eu não tenho o que temer, eu só estou criticando um ministro que emitiu uma opinião como jornalista, mas ele não é jornalista.

Há uma expectativa sobre o sete de setembro, principalmente por ânimos acirrados que o país passa hoje, o senhor acredita que em caso de violência nesses atos pode prejudicar o governo federal de alguma forma?

As nossas manifestações, todas, sem exceção, foram sempre pacíficas, com famílias, com pessoas de idade, crianças, famílias vestidas de verde e amarelo. Nós estamos sim, cientes que poderão aparecer grupos querendo fazer algum tipo de violência. Mas nós não vamos para agredir ninguém e nem para ser agredido. Por isso recomendo que essas pessoas procurem os seus grupos. Ninguém é obrigado a participar ou aceitar alguém que não tem nada a ver com você. Andamos com gente que pensa igual a nós. Se pensa diferente, siga seu rumo. Acredito que vai ter muita polícia para nos ajudar nesse sentido.

Deputado, o senhor pretende participar dos atos? Se sim, em qual estado?

Eu escolhi estar acompanhando o presidente Bolsonaro e ir para a cidade de São Paulo, onde já tinha uma agenda para cumprir. Onde me pediram eu fiz um chamamento às pessoas para que demonstrem seu patriotismo na sua cidade. Então me pediram no Amazonas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, aqui em Brasília, no Rio de Janeiro e várias cidades. Então, estarei na avenida paulista em São Paulo, com o presidente, onde acreditamos que sim, entraremos para a história do Brasil, como sendo integrantes de um grande movimento pela liberdade e independência do nosso país.


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