Colégio Porto envolve estudantes e professores em maratona de soluções criativas para ajudar refugiados em Natal


Hackaton acontece em parceria com a Google For Education até o próximo sábado, dia 18.

Já está rolando a maratona de 72 horas de programação, inovação e criatividade em busca de soluções para um problema: é o primeiro Hackaton do Colégio Porto, que acontece em parceria com a Google For Education e vai até o próximo dia 18. O desafio já foi lançado e os estudantes terão que buscar uma saída para a falta de integração e auxílio para os refugiados que vivem em Natal. O tema foi escolhido pela escola.

Com o desafio em mãos, agora, as 15 equipes, formadas por alunos do 8º ano do ensino fundamental até a 2ª série do ensino médio, vão se aprofundar no conteúdo teórico e analítico. Eles vão buscar informações e fazer um protótipo de um jogo na tentativa de resolver o problema proposto. Depois, acontece a programação desse jogo e, ao final, os estudantes defendem o projeto para uma banca avaliadora, formada por professores de todo o Brasil convidados pela Google For Education. A avaliação acontece de forma virtual.

A maratona proposta pelo Hackathon favorece o desenvolvimento de diferentes habilidades, além da consolidação do conhecimento formal e multidisciplinar. O tema dos refugiados vai exigir que os alunos mobilizem recursos de diferentes áreas de conhecimento a fim de entender profundamente a problemática e estruturar soluções assertivas. A coordenadora do programa Hackaton na Google For Education, Sabrina Gonçalves, está com uma excelente expectativa em relação à maratona. Segundo ela, o Colégio Porto se preparou bastante para o momento e espera que os alunos entreguem jogos muito criativos.

“O tema dos refugiados é muito atual e relevante. Nós acreditamos que as soluções desenvolvidas pelos alunos tenham um alto impacto na comunidade de Natal, além de deixar um legado pedagógico importante, já que a escola tem um perfil muito inovador. Isso deve trazer o rompimento de paradigmas na forma de se aprender e o Colégio Porto deve se tornar uma referência na forma de fazer o Hackaton educacional”, elogiou.

O professor do Colégio Porto, Roberto Oliveira, que compõe a equipe da maratona, justificou a escolha da temática dos refugiados. “O objetivo é trabalhar o socioemocional dos alunos sobre as problemáticas atuais, tendo em vista o grande número de pessoas nesta situação em nossa cidade. Assim, ampliamos o conhecimento de mundo e possibilitamos a criação de habilidades e competências para resolução de problemas alinhados à BNCC. Outro objetivo é a sensibilização da comunidade educacional, por meio da gameficação e utilizando de tecnologias educacionais, como uma forma de acolher e minimizar os impactos sofridos por essas pessoas”.

No próximo sábado (18), das 09h às 12h, ao fim da maratona, as equipes terão 1 minuto para a comunicação e persuasão dos avaliadores externos sobre os jogos desenvolvidos. Os jurados vão avaliar desde o processo criativo até o projeto final de cada grupo. A equipe campeã é premiada pelo Colégio Porto.