Policiais Militares têm dificuldade para se alimentarem adequadamente durante o serviço


Atualmente, os Policiais Militares do Rio Grande do Norte têm enfrentado diversos obstáculos no que se refere à um direito básico de qualquer trabalhador, alimentação durante o serviço. 

Os problemas são muitos, começando pelo valor do vale-alimentação, que hoje é de R$15. Além disso, o vale não é aceito em todos os lugares, o que acaba dificultando a logística dos policiais, já que nem sempre esses estabelecimentos são dentro da área de patrulhamento.

Hoje, são pagos a cada policial dois vales-alimentação por serviço, quantitativo que se mostra insuficiente, tendo em vista que o serviço é de 24h e, sendo assim, o operador acaba arcando com os custos da alimentação complementar. Vale destacar que o Estado sequer fornece água para que esses trabalhadores possam se hidratar durante o serviço. 

No interior a situação é ainda pior, pois em várias cidades os policiais sequer recebem o vale-alimentação, fazendo com que esses profissionais fiquem reféns das prefeituras, o que acaba acarretando diversos problemas, pois, caso o PM trabalhe em desacordo com os interesses políticos da localidade, corre o risco de ter sua alimentação suspensa. 

A pauta em questão é uma luta antiga. As entidades representativas das praças já reivindicam esse direito há cerca de dois anos, tendo, inclusive, protocolado ofício ao Gabinete  Civil do Estado. Em reuniões foi cobrada a implementação de um "cartão-alimentação" com valores compatíveis com refeições suficientes para o serviço, como já ocorre com outras instituições da segurança pública, possibilitando mais dignidade à categoria. 

Infelizmente, mesmo diante da cobrança das entidades em tratativas com o Governo, a situação continua inalterada, fazendo com que os policiais militares de serviço continuem tendo dificuldades na hora de fazer suas refeições, demonstrando um tratamento diferenciado dado pelo governo entre os policiais militares e demais servidores da segurança pública.


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