Cantor sertanejo posta foto em Dubai com foragido acusado de golpe com pirâmide

 


Bruno, da dupla com Marrone, chocou muitos de seus seguidores pelas últimas postagens que fez em seu perfil no Instagram. Desta vez, o cantor não dava bronca em seu companheiro de cantoria ou fazia alguma brincadeira de mau gosto, como aconteceu em algumas de suas lives durante 2020, na pandemia. Em registros bastante descontraídos, o sertanejo aparece ao lado de Danilo Dubaiano, nome artístico de Danilo Vunjão Santana, que tem dois mandados de prisão expedidos no Brasil, por chefiar um esquema de pirâmide financeira com Bitcoins, que lesou clientes em mais de R$ 500 milhões.

Num dos cliques, de dois dias atrás, Bruno aparece num iate ao lado de Danilo, bebendo um drinque com um dos cartões-postais do país ao fundo. “A palavra tem poder, da uma olhada na minha última postagem! Obrigado por tudo, Danilo Dubaiano”, escreveu o cantor, que bloqueou os comentários, após inúmeras críticas. Numa outra, com uma baita aglomeração, também na embarcação, os dois foram fotografados com a mesma paisagem ao fundo e uma legenda irônica: “Glória a Deus! O resto é inveja”.

As postagens não passaram despercebidas por quem se diz lesado por Danilo tampouco pelos fãs do cantor, que cobraram um posicionamento, que veio novamente em tom de ironia: “Não é porque eu ando com quem bebe que sou obrigado a andar também”. Muitos internautras não gostaram do tom.

“Belas palavras Bruno quem não deve não teme, mas é um camarada q deveria está pagando pelos seus atos vc concorda ?”, “Minha mãe dizia; ”Diga-me com quem tu andas e eu te direi quem tu és”, “Bruno, esse covid não está te fazendo bem”, foram alguns dos comentários que sobraram na postagem.

300 pessoas lesadas

Danilo tem dois mandados de prisão expedidos, um no Rio Grande do Sul e outro na Bahia. Segundo as investigações do Ministério Público, ele lesou clientes no Brasil e no exterior, movimentando quase R$ 500 milhões ilegalmente. O golpe era realizado através de um site de apostas esportivas.

Para se cadastrar, o cliente tinha que depositar uma quantia, com a promessa de ganhos de 30% do valor investido. Só que esse “lucro” não era resgatado. Quem ganhava o dinheiro eram os que estavam no topo da pirâmide, que iam convidando outras e aplicando os golpes.

Com informações de Extra