Sindicato aponta “catástrofe” financeira sem feriado de carnaval no Rio Grande do Norte


A suspensão do feriado de Carnaval no Rio Grande do Norte, determinada pela governadora Fátima Bezerra a partir do Decreto Nº 30.369/2021 é alvo de questionamento por parte do setor empresarial potiguar. De acordo com o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, caso o decreto estadual em referência, que determinou a suspensão das festividades do período carnavalesco, além do cancelamento dos pontos facultativos compreendidos entre os dias 15 e 17 de fevereiro próximo, o setor de alimentos e bebidas, além do turismo, sofrerá uma “catástrofe” financeira.

Habib Chalita acredita em um prejuízo significativo para diversos setores. “Com esse decreto, já temos números suficientes para dizer que vai ser uma catástrofe com relação às hospedagens. Se estávamos tentando incentivar o turismo interno, que movimentasse… Não vamos atingir a ocupação do ano anterior, mas precisamos fazer com que as empresas sobrevivam. Chegamos a ter no ano passado um Carnaval com nível nacional, ocupação de 85%, mas esse ano, com milagre, queremos que chegue pelo menos a 40%”.

Os empresários dos setores representados pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio) encaminharam nesta sexta-feira (5) uma carta conjunta ao Poder Público justificando a necessidade de manutenção do feriado no período de Carnaval e enumerando os possíveis prejuízos a dezenas de segmentos empresariais. No documento, os empresários pedem a revogação do Artigo 2º, que discorre sobre a suspensão dos pontos facultativos entre os dias 15 e 17 deste mês. Eles não pedem a realização de festas públicas ou privadas no período, apenas o retorno dos pontos facultativos.

Na semana passada, a Prefeitura do Natal e o Governo do Estado informaram que suspenderiam o ponto facultativo no Poder Público durante o Carnaval, além de determinarem a proibição de festas públicas e privadas durante o período. A medida, no entanto, não foi seguida por diversos setores, que mantiveram a suspensão do trabalho para dias do Carnaval, como comércio, supermercados, bancos e outros órgãos públicos, como Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, por exemplo.

Confira matéria completa na Tribuna do Norte.