Casa Câmara Cascudo em Natal reabre ao público no próximo dia 11

 


Desde março com as portas fechadas, o Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo, reabre ao público na próxima segunda-feira 11. Após nove meses fechado, o Instituto receberá somente visitas previamente agendadas e está tendo sua estrutura readequada para atender as normas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e pelo município de Natal, através do Decreto nº 12.080 de 21/10/2020. 

Os ingressos custam R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia) e os isentos acima de 60 anos e abaixo de 7 anos. Segundo o site oficial do Instituto, serão aceitos somente 10 visitantes por vez. As pessoas terão suas temperaturas medidas e serão obrigadas a utilizar máscara durante toda a permanência no local, além de ser feita a sanitização dos calçados e ter a disposição álcool em gel para visitantes e funcionários. 

O prédio, que foi construído em 1900 pelo industrial Afonso Saraiva Maranhão, é uma das estruturas que compõem o Centro Histórico de Natal. Durante muito tempo serviu como o lar do historiador e jornalista Câmara Cascudo. Entre 1947 até 1986, ano de sua morte. Hoje, o espaço abriga o Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo Nela, que tem o objetivo de zelar pela obra e memória do grande pensador potiguar. 

Na Casa, estão presentes dez coleções, além de todo acervo bibliográfico e documental do patrono. Curiosidades como as paredes autografadas da biblioteca, a preciosa pinacoteca, o mobiliário de época e a coleção de comendas, são algumas das atrações da instituição, que testemunha uma vida dedicada ao saber e à cultura do Brasil. 

Na parte de museu, constam coleções de etnografia africana, indígena, sacra Católica, arte popular brasileira e arte popular estrangeira, iconografia, pinacoteca, o mobiliário e as alfaias, objetos pessoais famosos como a máquina de escrever, mobiliário original, e as comendas. 

Já na parte do acervo bibliográfico, constam documentos, livros, discos, correspondências (acervo digitalizado), jornais, documentos históricos, cordéis, partituras, acervo fotográfico, biblioteca pessoal, setor de pesquisa. O lugar foi, durante a maior parte do século XX, um dos lugares mais visitados de Natal.

AGORA RN