Governo do RN investe no protagonismo das mulheres e jovens no campo

 


Mais do que mudar o cenário e dar condições para que os potiguares tenham perspectivas de melhoria de vida por meio das mais diversas ações, o Governo do RN vem promovendo cidadania ao tornar o protagonismo de mulheres e jovens como prioritário, por meio das ações do Projeto Governo Cidadão.

Somente nas iniciativas que promovem o acesso à água, a inclusão produtiva, social e ambiental, dos 35 mil beneficiários diretos, 20 mil são mulheres e 10 mil são jovens que estão sendo impactados de maneira positiva em 124 municípios potiguares. Eles estão plantando; produzindo; confeccionando e comercializando seus produtos; encontrando a música como meio de crescimento e de conexão com a cultura; e acessando os mercados de trabalho. Agora eles têm autonomia.

“Promover a sustentabilidade e o equilíbrio da economia regional, incrementar os postos de trabalho e a renda dessas classes é uma grande felicidade”, comemorou a governadora Fátima Bezerra.

Para que tais benefícios cheguem a esses e demais beneficiários, estão sendo investidos R$ 112 milhões em 328 subprojetos que levam benfeitorias aos 10 territórios potiguares, a partir do trabalho integrado entre Projeto Governo Cidadão e as secretarias de Trabalho e Assistência Social (SETHAS RN) e de Agricultura e Pesca (SAPE RN). Os recursos foram garantidos pelo empréstimo com o Banco Mundial.

Os benefícios vêm a partir da implementação de sistemas de acesso à água; do combate à desertificação;  da instalação de mini confecções; da modernização dos sistemas de produção para o fortalecimento da fruticultura, da cajucultura e apicultura; à construção e aquisição de equipamentos para cozinhas comunitárias e agroindústrias que beneficiam frutas, mel e leite; e da implementação de Bandas Filarmônicas para a Juventude. 

O secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, destacou que se trata de mais um exemplo do trabalho integrado que as equipes da governadora Fátima estão desempenhando desde o primeiro dia de sua gestão. “É através de muito empenho que a água está sendo levada para aqueles que há muito amargavam com a aridez, que estão sendo possibilitadas a geração de trabalho e inclusão social, integrando aqueles que produzem, vendem, trocam e compram, com a promoção da autogestão, da democracia, da cooperação, e dando lugar ao comércio justo e ao consumo solidário”, finalizou.

Empreendedora

Francisca da Chagas da Silva, de 53 anos, é uma dessas protagonistas fortes. A empreendedora – como se intitula com muito orgulho – é presidente da Associação para o Desenvolvimento da Mulher de São José de Pedregulho, no município de Ceará-Mirim. Com o investimento do Governo, o grupo construiu uma mini fábrica de polpa de frutas. A obra já foi concluída, a indústria equipada, e as 23 mulheres do grupo já estão produzindo polpas para o mercado institucional, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), tendo seus produtos consumidos na APAE e no Centro de Convivência daquele município.

“Há 17 anos lutamos para que cada uma de nós sejamos donas de nossas vidas, para que possamos decidir o rumo das nossas histórias. A luta foi e é dura, mas hoje já vemos o nosso sonho tornando-se realidade. Para quem duvidava, estamos aqui. Firmes e fortes”, disse Chaguinha, completando: “Agora o  céu é o limite, além das compras institucionais, já estamos nos preparando para pequenos mercados e lanchonetes”.

A jovem forte

Com 35 anos, a pedagoga, especialista em Economia Solidária, agricultora e meliponicultora, Jailza de Almeida, está a frente da a Associação dos Jovens Agroecologistas Amigos do Cabeço (Joca), situada no Povoado do Cabeço, no município de Jandaíra.  É por meio da extração do mel da abelha Jandaíra (sem ferrão), que o grupo, de 16 jovens, tira a própria renda.  O próximo passo é expandir a produção com uma unidade de beneficiamento certificada, que está em construção pelo Executivo estadual por meio projeto Governo Cidadão, Sethas e Banco Mundial.

“As batalhas do jovem, assim como a das mulheres não são fáceis. Diante dessa realidade, o projeto vem para fortalecer a nossa vida no campo, a agricultura familiar e a nossa meliponicultura, valorizando o associativismo, e – o mais importante – oportunizando trabalho e aumento de renda na comunidade”, finalizou Jailza.