Policial militar é suspeito da matar Giovani Gabriel
Um policial militar lotado no 8º Batalhão, no município de Goianinha, foi preso, suspeito de matar o jovem Giovani Gabriel de 18 anos, em Parnamirim, no dia 5 de junho. Após dois meses de investigação, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagou uma operação "Romanos 12:19", na manhã desta quarta-feira (19), que culminou na prisão do militar.
De acordo com uma investigação, Gabriel teria sido morto por engano. Uma viatura do 8º batalhão profissional buscas por suspeitos de tomar de assalto um carro em Goianinha. Os suspostos assaltantes passados passado pelo mesmo local onde estava Gabriel, uma área de matagal, que ele usava como desvio de rota para chegar mais rápido à casa da namorada. O mesmo ambiente onde foram encontrados no mesmo a bicicleta e as sandálias de Gabriel. Os policiais da viatura, o confundiram com um dos suspeitos. De acordo com o diretor da DHPP, delegado Márcio Lemos, o policial está preso por medida cautelar.
AS investigações mostram que a vítima foi assassinada no mesmo dia, mas não se sabe ainda se foi ainda em Parnamirim ou no local para onde os policiais o levaram e onde o corpo foi encontrado. "Infelizmente o Gabriel estava no lugar errado, num local ermo, num horário não eventual, numa mata e cinco minutos antes, os assaltantes chegaram, um com característica muito semelhante com ele, cor de pele, estatura, empreenderam fuga, uma investigação identificou dois deles, e realmente a semelhança física é muito parecida ", disse o delegado.
O suspeito policial do assassino Gabriel e preso nesta manhã, tem parentesco com o dono do carro roubado e estava nas buscas dos assaltantes. Além dele, dois outros agentes estariam na viatura, mas somente um está preso, embora todos sejam investigados por desvio de conduta por abandono de posto. A viatura saiu da área de atuação, Goianinha e adentrou, Parnamirim, de responsabilidade do 3º Batalhão.
"Essa circunstância também será apurada no âmbito da polícia porque quando nós colocamos os nossos policiais de serviço, eles têm uma circunscrição específica. Se o circunscrição específica não autorizamente isso também será apurado porque também ocorre aí um ilícito, uma saída, um abandono do local de trabalho ", disse o coronel Castelo Branco do Departamento do Interior da Polícia Militar, que também informou que uma investigação interna da coorporção deve ocorrer em paralelo a que é conduzida pela Polícia Civil. O policial está preso no quartel do Comando Geral da PM.
O delegado explicou como está sendo a apuração do caso. "Foi preso um policial no contexto da relação do homicídio, uma individualização da conduta das condutas vai ser esclarecida nas próximas fases". O peração está dividida em duas etapas, a primeira deflagrada com a apreensão, busca e prisão do policial e a segunda, voltada para os interrogatórios e fechamento do inquérito.
O corpo de Gabriel foi encontrado amarrado e com um disparo de arma de fogo, na comunidade de Pau Brasil em São José de Mipibu, no dia 14 de junho, nove dias depois do desaparecimento. A distância entre os dois municípios é de pouco mais de 20 km.
"Infelizmente o Gabriel estava no lugar errado, num local ermo, num horário não eventual, numa mata e cinco minutos antes, os assaltantes chegaram, um com característica muito semelhante com ele, cor de pele, estatura, empreenderam fuga, uma investigação identificou dois deles, e realmente a semelhança física é muito parecida ", disse o delegado.
A mãe de Gabriel, Priscilla, disse estar surpresa que foi a polícia a assassinar o filho. "A polícia é para proteger e não matar". Afirma que o filho não era bandido e pede por justiça. Ela questionou a prisão de apenas um agente. "E os outros, só um que vai pagar?