"Quem matou Gabriel?" Um mês após o corpo ser encontrado a pergunta segue sem resposta
Com um mês após o corpo do jovem Geovane Gabriel ter sido encontrado, a família, amigos e a comunidade onde ele morava pedem resposta para o caso. Um movimento de protesto foi realizado na tarde desta terça-feira (14) na praça central do Planalto, local onde ele costumava frequentar.
Após a concentração, ato seguiu em caminhada pelas ruas do bairro Guarapes, onde Gabriel morava com a família. Um carro de som era acompanhado por centenas de pessoas que pediam justiça e seguravam faixas e cartazes. Em um dos cartazes, a principal pergunta dos participantes: “Quem matou Gabriel?”
Além da perda do filho, não saber os motivos do assassinato angustiam a mãe Priscila Souza. “Eu não entendo o motivo que meu filho foi executado, porque ele foi executado. E é isso que eu quero saber, o porquê”. O pai, Jeová Gomes, também espera por respostas. “Que a justiça dê uma resposta a gente”. E concluiu “é angustiante pra gente”. Os dois falaram à TV Tropical durante o protesto.
O ato finalizou com a apresentação de um minidocumentário de sete minutos retratando a história do jovem. O filme foi organizado e dirigido pela assistente social da comunidade Jéssica Moraes. “A ideia de produzir o documentário foi justamente a gente pensar em resgatar a memória de Gabriel, quem foi Gabriel. Quem era Gabriel, tanto aqui para a comunidade, para família e para os amigos”. Segundo ela, uma forma também de fazer a sociedade conhecer a vítima.
Geovane Gabriel, tinha 18 anos, e desapareceu em 5 de junho depois de sair da casa dos pais em direção à casa da namorada em Parnamirim. O corpo dele foi encontrado mais de uma semana depois, no dia 14 de junho, na comunidade Pau Brasil, em São José de Mipibu. Antes de localizá-lo, pertences dele como a bicicleta e uma chinela foram encontrados.
As investigações estão sob a responsabilidade da Polícia Civil e seguem em sigilo.
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