Bolsonaro diz que prisão de Queiroz foi “espetaculosa” e espera que a “Justiça siga o seu caminho”


Imagem: reprodução/YouTube
O presidente Jair Bolsonaro, em sua live semanal transmitida nas redes sociais, fez pela primeira vez um comentário público sobre a prisão do policial militar reformado Fabrício Queiroz, preso na manhã desta quinta-feira, 18, em Atibaia, interior de São Paulo – ele criticou a operação, que chamou de “espetaculosa”, e disse esperar que a “Justiça siga o seu caminho”.
“Deixo bem claro, não sou advogado do Queiroz e não estou envolvido nesse processo. Mas Queiroz não estava foragido e não havia nenhum mandado de prisão contra ele. Mas foi feita uma prisão espetaculosa. Ele já deve estar no Rio de Janeiro, assistido pelo seu advogado, que a Justiça siga o seu caminho. Mas parecia que estavam prendendo o maior bandido da face da terra”, afirmou.
Segundo ele, se o Ministério Público ou a Justiça tivessem pedido, Queiroz teria comparecido “tranquilamente” para prestar esclarecimentos. Bolsonaro é amigo há mais de 30 anos de Queiroz, que foi preso em uma investigação relativa ao período em que atuou como assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), hoje senador.
Bolsonaro ignorou o fato de Queiroz ter sido preso em uma casa pertencente a Frederick Wassef, que é seu advogado e de Flávio, além de ter um bom trânsito em seu governo – ele estava na quarta-feira 17 na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. “Por que ele estava ali naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital de São Paulo, onde ele faz tratamento de câncer”, disse, se referindo à terapia contra a doença a que Queiroz tem se submetido.
O presidente também fez críticas ao portal G1 que chegou a informar equivocadamente que havia sido feita uma operação de busca e apreensão em uma casa dele em Bento Ribeiro. Outra queixa de Bolsonaro em relação ao noticiário foi em relação à informação de que ele teria sido avisado sobre a operação pelo seu “sistema de inteligência particular”. “Então, duas fake news”, concluiu Bolsonaro.
Com informações de Veja