Comunidade LGBT publica vídeo nas redes sociais cobrando de Fátima Bezerra apoio
A Comunidade LGBT publicou nas redes sociais vídeo cobrando da Governadora Fátima Bezerra apoio. Segundo as entidades representativas que assinaram a nota, o governo não tem atendido o pleito da comunidade LGBT. Conforme o vídeo, o presidente da Associação dos homossexuais do Vale do Açú e membro do Fórum LGBT Potiguar relata as dificuldades que a comunidade está passando depois do isolamento social devido ao coronavírus. Leia a nota na íntegra. O vídeo pode ser assistido no link https://www.facebook.com/groups/267860070000103/permalink/2899455576840526/?notif_id=1588114889713021¬if_t=page_group_post
NOTA DO FÓRUM LGBT POTIGUAR
A FOME NÃO PODE ESPERAR LGBTS do RN SEM FOME
AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE
A DEFENSORIA PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE
AO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE
A DEFENSORIA PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE
A emergência mundial de saúde sem precedentes nos chama a tomar medidas imediatas para apoiar as comunidades e organizações LGBTIQ+ que estão na linha de frente da resposta à crise. Muitos têm pouco ou nenhum recurso para obter ajuda.
Sem abrigo e trabalho sexual: é do conhecimento público que o mundo não tem sido justo com as pessoas das comunidades LGBTIQ+, e muitas delas sofreram desigualdade e discriminação em primeira mão. Para indivíduos LGBTIQ+ que estão fora de casa ou morando na rua, esses são tempos muito arriscados; somando-se à vulnerabilidade de pessoas que só podem viver de sexo pago, o vírus Corona não apenas corre alto risco; o isolamento da casa é um grande obstáculo para sobreviver a muitos LGBTQI+.
A Política de Assistência Social no Brasil possui como objetivo atender indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. É através de tais categorias que se pode considerar que os/as lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT) se consolidam enquanto usuários/as da política em questão. Nada obstante, tais categorias (vulnerabilidade e risco social), como indicadores de exclusão inerentes de fragilidades dos próprios serviços a serem prestados nos níveis de proteção social propostos.
Torna-se ainda mais vital para os assistentes sociais reconhecer as necessidades das minorias de gênero e estar preparados para apoiá-las durante esse período (e após o término da pandemia).
Considerando que as Pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, quer, Intersexual e mais (LGBTQI +) correm um risco particular de contrair a doença de Coronavírus 2019 (ou COVID-19) como resultado de vários fatores:
a) Doenças pré-existentes: Independentemente dos riscos do vírus Corona, gays e mulheres trans têm maior risco de contrair o HIV. Muitos deles estão vivendo com HIV, e muitos outros podem não saber que são portadores do vírus. No momento, as pessoas vivendo com HIV (PVHA) com supressão viral alcançada correm um risco normal de desenvolver sintomas graves se forem contraídas pelo COVID-19; mas as pessoas com uma imunidade ameaçada podem estar em maior risco, incluindo aquelas que não sabem que estão vivendo com HIV. Além disso, os LGBTIQI+ também correm um risco maior de ter uma infecção sexualmente transmissível (IST), o que aumenta a probabilidade de as pessoas que lidam com uma IST’s terem uma imunidade fraca e, consequentemente, um risco maior de desenvolver sintomas graves se contrair COVID- 19
b) Usamos tabaco a taxas 50% maiores que a população em geral. O coronavírus 2019 é uma doença respiratória que se mostrou particularmente prejudicial aos fumantes.
c) Taxas mais altas de HIV e câncer entre indivíduos LGBTQ + significam que um número maior de nós pode ter imunidade comprometida, deixando-nos mais vulneráveis à infecção por Coronavírus.
Sem abrigo e trabalho sexual: é do conhecimento público que o mundo não tem sido justo com as pessoas das comunidades LGBTIQ+, e muitas delas sofreram desigualdade e discriminação em primeira mão. Para indivíduos LGBTIQ+ que estão fora de casa ou morando na rua, esses são tempos muito arriscados; somando-se à vulnerabilidade de pessoas que só podem viver de sexo pago, o vírus Corona não apenas corre alto risco; o isolamento da casa é um grande obstáculo para sobreviver a muitos LGBTQI+.
A Política de Assistência Social no Brasil possui como objetivo atender indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social. É através de tais categorias que se pode considerar que os/as lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros (LGBT) se consolidam enquanto usuários/as da política em questão. Nada obstante, tais categorias (vulnerabilidade e risco social), como indicadores de exclusão inerentes de fragilidades dos próprios serviços a serem prestados nos níveis de proteção social propostos.
Torna-se ainda mais vital para os assistentes sociais reconhecer as necessidades das minorias de gênero e estar preparados para apoiá-las durante esse período (e após o término da pandemia).
Considerando que as Pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, quer, Intersexual e mais (LGBTQI +) correm um risco particular de contrair a doença de Coronavírus 2019 (ou COVID-19) como resultado de vários fatores:
a) Doenças pré-existentes: Independentemente dos riscos do vírus Corona, gays e mulheres trans têm maior risco de contrair o HIV. Muitos deles estão vivendo com HIV, e muitos outros podem não saber que são portadores do vírus. No momento, as pessoas vivendo com HIV (PVHA) com supressão viral alcançada correm um risco normal de desenvolver sintomas graves se forem contraídas pelo COVID-19; mas as pessoas com uma imunidade ameaçada podem estar em maior risco, incluindo aquelas que não sabem que estão vivendo com HIV. Além disso, os LGBTIQI+ também correm um risco maior de ter uma infecção sexualmente transmissível (IST), o que aumenta a probabilidade de as pessoas que lidam com uma IST’s terem uma imunidade fraca e, consequentemente, um risco maior de desenvolver sintomas graves se contrair COVID- 19
b) Usamos tabaco a taxas 50% maiores que a população em geral. O coronavírus 2019 é uma doença respiratória que se mostrou particularmente prejudicial aos fumantes.
c) Taxas mais altas de HIV e câncer entre indivíduos LGBTQ + significam que um número maior de nós pode ter imunidade comprometida, deixando-nos mais vulneráveis à infecção por Coronavírus.
Após longas semanas articulando com Secretaria de Mulheres, Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Norte (SMDH) e Secretaria de Trabalho e Assistência Social – SETHAS, onde cadastramos mais de 700 LGBTQI+ em situação de vulnerabilidade, vimos por meio desta nota lamentar a sociedade potiguar a inoperância de resposta à situação vivenciada pela nossa comunidades e outras. Cansamos de preencher formulários, cada semana sendo um a ser preenchido e nada de resolutividade por parte do Governo do Rio Grande do Norte.
Solicitamos ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte , com máxima , máxima urgência as seguintes reivindicações :
Solicitamos ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte , com máxima , máxima urgência as seguintes reivindicações :
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/ SETHAS - SECRETÁRIA estadual de trabalho E ASSISTÊNCIA SOCIAL :
I - Efetive os serviços socioassistenciais de prestação (ABRIGOS) contínua destinada à população LGBT em situação de rua, com toda a estrutura física, material e de recursos humanos, conforme parâmetros estabelecidos na legislação pertinente, adequando as medidas emergenciais estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfrentamento da Pandemia do Coronavírus (COVID-19);
II – Garanta o acesso às CESTAS BASÍCAS à população LGBT, por ser um grupo considerado vulnerável ao covid-19;
III – Fomenta um canal virtual de atendimento psicossocial à população LGBTI+;
IV – Garanta auxilio financeiro através dos programas sociais á população das travestis e transexuais que não tenha acesso aos programas de assistência social do governo Federal.
Fórum LGBT POTIGUAR
I - Efetive os serviços socioassistenciais de prestação (ABRIGOS) contínua destinada à população LGBT em situação de rua, com toda a estrutura física, material e de recursos humanos, conforme parâmetros estabelecidos na legislação pertinente, adequando as medidas emergenciais estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfrentamento da Pandemia do Coronavírus (COVID-19);
II – Garanta o acesso às CESTAS BASÍCAS à população LGBT, por ser um grupo considerado vulnerável ao covid-19;
III – Fomenta um canal virtual de atendimento psicossocial à população LGBTI+;
IV – Garanta auxilio financeiro através dos programas sociais á população das travestis e transexuais que não tenha acesso aos programas de assistência social do governo Federal.
Fórum LGBT POTIGUAR
APOLOS
ARTICULAÇÃO AIDS DO RIO GRANDE DO NORTE
ASPRORN- ASSOCIAÇÃO DAS PROFISSIONAIS DO SEXO-RN
ARTPOTY
ASPOGATY
Associação LGBT de EXTRRMOZ
ASSOCIAÇÃO HOMOSSEXUAL DO VALE DO ASSÚ
ATREVA-SE
ATREVIDA
CENTRO NOIR MEDEIROS
GRUPO AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL POTIGUAR –
GRUPO CULTURAL JUNINO QUADRILHA DRAG QUEEN
GRUPO OXENTE DE LIBERTAÇÃO HOMOSSEXUAL - ILE AXÉ OLORUM MALÉ
LIGA DE COMBATE A AIDS
SIDADANIA.
ARTICULAÇÃO AIDS DO RIO GRANDE DO NORTE
ASPRORN- ASSOCIAÇÃO DAS PROFISSIONAIS DO SEXO-RN
ARTPOTY
ASPOGATY
Associação LGBT de EXTRRMOZ
ASSOCIAÇÃO HOMOSSEXUAL DO VALE DO ASSÚ
ATREVA-SE
ATREVIDA
CENTRO NOIR MEDEIROS
GRUPO AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL POTIGUAR –
GRUPO CULTURAL JUNINO QUADRILHA DRAG QUEEN
GRUPO OXENTE DE LIBERTAÇÃO HOMOSSEXUAL - ILE AXÉ OLORUM MALÉ
LIGA DE COMBATE A AIDS
SIDADANIA.
