Senai oferta 3 mil vagas de qualificação dentro do programa Emprega Mais no RN


O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) ofertará no Rio Grande do Norte, em 2020, cerca de 3 mil vagas de cursos técnicos de aperfeiçoamento e qualificação profissional dentro do programa Emprega Mais, do governo federal.
O programa — que consiste em um sistema de distribuição de vouchers para capacitação profissional — é parte do plano “Rotas do Crescimento”, do Ministério da Economia. Executado pelo Senai, a meta é atender aproximadamente 1,3 milhão de trabalhadores, entre 2020 e 2022, em todo o país.
“A ideia é aumentar a competitividade da indústria nacional, por meio de programas de aperfeiçoamento profissional para empregados do setor industrial, como também permitir a inserção de desempregados ao mercado de trabalho através qualificação”, explica o diretor regional do Senai, Emerson Batista.
Ao todo, no Rio Grande do Norte, serão 2.198 vagas para empregados da indústria e 716 para desempregados indicados pela indústria, ao longo do ano, oferecidas pelo programa. A estimativa é iniciar as operações a partir de março, com abertura de 150 vagas para quem está desempregado e 300 para trabalhadores da indústria potiguar.
Com o novo sistema de vouchers, em vez do atendimento por demanda espontânea, explica o diretor, será disponibilizado às empresas um sistema semelhante ao utilizado pelo SINE [Sistema Nacional de Emprego], um número de cupons para livre indicação dos profissionais para cursos de aperfeiçoamento e de desempregados para cursos de qualificação profissional. O acesso será feito por meio de plataformas eletrônicas — Brasil Emprega Mais e o Mundo SENAI.
“Estudo recente da CNI mostra que 50% das indústrias brasileiras têm dificuldades de encontrar mão de obra qualificada, com o programa Emprega Mais isso será reduzido, porque vai facilitar tanto para empresas, quanto para quem está fora do mercado de trabalho e buscando emprego a ter acesso à capacitação profissional direcionada à indústria”, afirma Emerson Batista.
A principal mudança, na avaliação do diretor regional do Senai, Emerson Batista, é a ampliação da oferta e a integração de plataformas.
“Estaremos trabalhando alinhados ainda mais com a real demanda da indústria, com oferta direcionada, ampliando a capacidade produtiva e reduzindo a rotatividade de pessoal”, disse.
O programa não gera despesas ao Orçamento Geral da União, uma vez que serão usados recursos da contribuição compulsória das indústrias ao Sistema S.