18 de fevereiro de 1546 morria Martinho Lutero; líder da Reforma Protestante
Martinho Lutero foi um monge agostiniano e teólogo que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Lutero estudou em diversas cidades e se dedicou ao estudo de clássicos latinos, artes, lógica, retórica, física, matemática, ética e filosofia na Universidade de Efurt.
Quando se preparava para o estudo de direito, quase foi atingido por um raio e esse acontecimento foi o fator decisivo para sua entrada no mosteiro dos eremitas agostinianos, em 1505.
Lutero destacou-se na vida monástica e tornou-se professor de teologia. Durante 1510 e 1511 passou uma temporada em Roma e teve contato com o secularismo e o baixo nível moral da cidade. Lutero começou a se opor a diversos dogmas do catolicismo romano, contestando principalmente a atitude da Igreja que permitia o comércio das indulgências.
Convencido de que o perdão só poderia vir de um arrependimento verdadeiro, o monge pregou contra o abuso da Igreja afixando 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, em 1517.
Lutero foi acusado de heresia e o papa exigiu sua retratação. O monge se recusou e queimou a bula papal em praça pública, sendo então excomungado. Em 1520, escreveu artigos reformistas e no ano seguinte participou da Diet Imperial, na qual sua posição foi discutida. Logo após o encontro, Lutero desapareceu.
Quase dois anos depois, o monge saiu do seu esconderijo e casou-se com Catarina de Bora, uma ex-feira. Os dois tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos. Lutero publicou cerca de 400 obras durante a sua vida. O monge morreu de derrame cerebral no dia 18 de fevereiro de 1546. Seu corpo foi sepultado na igreja do Castelo de Wittenberg onde, cerca de 30 anos antes, havia afixado suas 95 teses.
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br
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