Termina rebelião após 14h em Alcaçuz; ITEP monta estrutura para receber mais de 50 corpos
Detentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Rio Grande do Norte, localizada em Natal, promoveram uma rebelião na tarde deste sábado (14). O motim começou por volta das 16h30 quando membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Sindicato do Crime entraram em confronto; motim vem na esteira das rebeliões registradas no Amazonas e Roraima que deixaram quase 100 mortos nos primeiros dias do ano.
De acordo com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, a rebelião começou por volta das 16h30 quando presos do pavilhão 1 invadiram o pavilhão 5, onde estão presos membros de de uma facção criminosa rival.
O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, localizado de forma anexa à Alcaçuz, no município de Nísia Floresta. A penitenciária de Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos, mas a capacidade é para apenas 620 detentos.
A última rebelião registrada na penitenciária de Alcaçuz foi registrada em novembro de 2015.
O motim vem na esteira das rebeliões registradas no Amazonas e Roraima que deixaram quase 100 mortos nos primeiros dias do ano. O massacre alavancou a crise do sistema penitenciário e foi alvo de críticas por parte de organismos e instituições internacionais. Fonte: brasil247.com
Rebelião contornada
Por volta das 6h deste domingo, após 14h de rebelião, a polícia entrou no Presídio de Alcaçuz. Não teve resistência por parte dos apenados. A polícia está organizando a contagem para poder divulgar o número exato de mortes. Inicialmente foi divulgado que seriam 12 mortos. A Secretaria de Justiça dará uma coletiva pela manhã desde domingo para detalhar tudo.
Itep monta estrutura para receber mais de 50 corpos e busca caminhão frigorífico
O Instituto de Técnico-Científico de Polícia (Itep) busca um caminhão frigorífico para abrigar os corpos dos presos mortos durante rebelião na Penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. O veículo será utilizado para armazenamento dos corpos enquanto aguardam por procedimentos de identificação. A medida visa evitar a superlotação das salas de necropsia da unidade e garantir a conservação dos cadáveres. A estrutura que está sendo montada prevê abrigar mais de 50 corpos. Fonte: novojornal.jor.br
A