Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids - 1º de dezembro
Hoje, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. E a campanha deste ano dará enfoque nos jovens gays de 15 a 24 anos das classes C, D e E. A ação, capitaneada pelo Ministério da Saúde, busca discutir questões relacionadas à vulnerabilidade ao vírus nesta população.
Por anos, receber o diagnóstico de portador do vírus HIV significava fazer silêncio sobre a sua condição sorológica e tornar-se invisível para a sociedade, “trancafiado no armário”. Ativistas, artistas e cidadãos tentam quebrar esse estigma, enfrentando de cara limpa a epidemia do vírus que, quando não tratado, pode levar à aids e matar precocemente.
Na prática, para muitos, essa nova postura é “sair do armário” e ter uma vida mais consciente e libertadora. “Assumir não significa colocar uma camiseta e sair transando por aí. É você assumir para si que vai conviver com o HIV. E vai viver bem, com qualidade de vida. E, se possível, ajudando a combater a epidemia”, explica o ativista Beto Volpe, de 55 anos.
Ele é conhecido por lutar pelos direitos das pessoas soropositivas e, recentemente, lançou o livro Morte e vida positHIVa, em que relata a trajetória dele com o vírus desde 1990. “O Brasil está dando uma guinada conservadora violenta. Muita gente não admite gastar dinheiro para fazer política para prostituta, travesti, gay e para aqueles sem informação”, critica.
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