Redes sociais devem decidir as eleições


Com a proibição de doações de empresas para campanhas políticas, os candidatos às eleições de 2016 precisam ser criativos na hora de investir em marketing e publicidade. Entre os grandes aliados nesse processo, estão as mídias digitais, que possibilitam avaliar o impacto de cada ação e dirigir a campanha de acordo com o retorno dado pela população. Redes sociais, como o Facebook, Instagram, Whatsapp, entre outras, concentram usuários de todas as idades, engajados nos mais diversos assuntos. Entendê-las é o primeiro passo para construir uma campanha sólida e limpa, e atingir de maneira eficaz o público-alvo.
Trabalhando há mais de dez anos na assessoria de campanhas, o jornalista Jean Valério, diretor da agência ACarta Comunicação, considera que o bom gerenciamento das redes sociais pode ser a chave para a vitória nas urnas: “Hoje em dia, praticamente todo mundo que tem seu perfil online, quer e precisa ter voz. As redes sociais diminuem a distância entre o candidato e o eleitor, e os coloca em um canal direto de comunicação, possibilitando uma resposta individualizada e rápida”.
Se por um lado, as redes sociais podem ser aliadas importantes na corrida eleitoral, elas também têm o poder de modificar a imagem do candidato, caso não sejam trabalhadas com critério. Uma frase mal redigida, uma foto tirada em momento constrangedor, um boato não elucidado, tudo ganha uma dimensão global e viraliza em questão de segundos, fugindo ao controle de quem postou. “É importante o acompanhamento de profissionais experientes, capazes de enxergar oportunidades e perigos onde poucas pessoas veem. Sem a estratégia e o planejamento corretos, é como navegar sem bússola em mar aberto” enfatiza Jean.