Vinte e seis jornalistas assassinados desde o começo de 2009
GENEBRA, Suíça (AFP) - Vinte e seis jornalistas foram assassinados nos dois primeiros meses de 2009 no exercício de seu trabalho, ante os 16 mortos em janeiro e fevereiro de 2008, denunciou nesta segunda-feira a organização não governamental "Presse Emblème Campagne" (PEC).
Quinze jornalistas morreram em janeiro e outros onze em fevereiro, segundo a Ong, com sede em Genebra e que trabalha em prol de uma melhor proteção para os profissionais de imprensa nas zonas em conflito.
"Em vez de melhorar, a situação piora", lamentou o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen. Em 2008, 91 jornalistas perderam a vida no exercício de sua profissão, recordou.
Segundo a Ong, desde o começo de 2009, a maioria dos profissionais morreram em Gaza, durante a ofensiva de Israel (quatro), e no Paquistão (outros quatro).S
eguiram-se a Somália (dois), Rússia (dois), México (dois), Sri Lanka (dois), Nepal (dois), Venezuela (dois) e Iraque (dois). No Quênia foi assassinado um jornalista, o mesmo número nas Filipinas, em Madagascar e Colômbia.
A presidente da PEC, Hedayat Abdel Nabi, fez um apelo ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU para que organize manifestação especial visando à proteção dos jornalistas durante sua sessão de junho.
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