COLIFORMES FECAIS
Banho de praia está impróprio em quatro áreas
Quatro pontos do litoral potiguar apresentam-se impróprios para o banho neste início de verão: Mãe Luíza (próximo ao hotel Pirâmide), Pirangi do Norte (perto da igreja), Pirangi do Sul (em frente à Apurn) e no balneário do rio Pium. Os quatro pontos apresentaram índices de concentração de coliformes fecais considerados muito altos na última coleta, feita na semana passada. Os órgãos responsáveis pelo monitoramento (Programa Água Azul) são o Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema) e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).
Um grupo de turistas em Mãe Luíza considerou a comunicação sobre a qualidade de água no local insuficiente. ‘‘Há somente uma placa na calçada, em ponto distante do acesso normalmente utilizado pelos turistas’’, disse a médica carioca Patrícia Miranda, acompanha do marido e de uma filha e há uma semana em Natal. ‘‘No hotel onde estou hospedada e na praia não dá para saber nada sobre a qualidade da água. Só soubemos porque demos uma volta pela calçada’’, acrescentou a médica.
O trecho impróprio para o banho em Mãe Luíza fica entre os hotéis Pirâmide e Barreira Rôxa, mas a placa fica situada em frente ao cruzamento da Via Costeira com a Rua João XXIII, próximo a um posto de gasolina. Um esgoto vindo do bairro corre livremente para o mar, formando a conhecida ‘‘língua negra’’. O vento leva o mau cheiro para boa parte da praia, também incomodando os frequentadores.
Os moradores do bairro não deixam de frequentar a praia, mas evitam tomar banho no trecho em que desemboca a língua negra. ‘‘Venho para cá por causa da comodidade, por ser próximo da minha casa. Há muito o esgoto deságua aqui e as autoridades deve acelerar o saneamento básico de Mãe Luíza’’, disse Luciana Fernandes, auxiliar administrativa e moradora do bairro. Ele estava na praia com os seus dois filhos e disse que eles tomavam banho longe do trecho contaminado.
O professor Ronaldo Diniz, doutor em geologia costeira e ambiental e coordenador do estudo de balneabilidade, considera que a qualidade das águas do litoral potiguar é boa quando comparada com outros estados. ‘‘Dos 47 pontos litorâneos analisadas, apenas quatro foram considerados impróprios, o que é uma boa média’’, disse ele. Normalmente a quantidade de lugares monitorados são 39. ‘‘Estamos no mesmo patamar de João Pessoa e Alagoas, mas Fortaleza, por exemplo, tem de 40 a 60% de suas praias impróprias para o banho’’.
O Programa Água Azul passa a monitorar 47 trechos nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, quando a quantidade de banhistas aumenta em todo litoral. Os estudos são feitos semanalmente por uma equipe multi-disciplinar composta por 80 pessoas. Diniz comunicou que todos os finais de semana seis barracas são colocadas em praias com grande movimentação de pessoas para instruir a população sobre a qualidade das águas.
O professor explicou que o índice de contaminação é considerado muito alto quando houver mais de 1000 coliformes em 100 mililitros de água e se essa ocorrência acontecer em pelo menos duas amostras em uma série de cinco consecutivas. Neste caso, placas vermelhas devem estar sinalizando a impropriedade do trecho para o banho. Segundo o professor, no rio Pium a placa foi danificada por moradores da região.
Causas
Ronaldo Diniz informou que as causas da contaminação das águas no balneário do rio Pium é o lançamento de esgoto doméstico não tratado de moradores daquele lugar. De frente à Apurn, em Pirangi do Norte a poluição acontece por causa de uma língua negra que desemboca na praia. O mesmo acontecendo em Mãe Luíza, mas o professor lembrou que o saneamento do bairro está em fase de implantação.
Um grupo de turistas em Mãe Luíza considerou a comunicação sobre a qualidade de água no local insuficiente. ‘‘Há somente uma placa na calçada, em ponto distante do acesso normalmente utilizado pelos turistas’’, disse a médica carioca Patrícia Miranda, acompanha do marido e de uma filha e há uma semana em Natal. ‘‘No hotel onde estou hospedada e na praia não dá para saber nada sobre a qualidade da água. Só soubemos porque demos uma volta pela calçada’’, acrescentou a médica.
O trecho impróprio para o banho em Mãe Luíza fica entre os hotéis Pirâmide e Barreira Rôxa, mas a placa fica situada em frente ao cruzamento da Via Costeira com a Rua João XXIII, próximo a um posto de gasolina. Um esgoto vindo do bairro corre livremente para o mar, formando a conhecida ‘‘língua negra’’. O vento leva o mau cheiro para boa parte da praia, também incomodando os frequentadores.
Os moradores do bairro não deixam de frequentar a praia, mas evitam tomar banho no trecho em que desemboca a língua negra. ‘‘Venho para cá por causa da comodidade, por ser próximo da minha casa. Há muito o esgoto deságua aqui e as autoridades deve acelerar o saneamento básico de Mãe Luíza’’, disse Luciana Fernandes, auxiliar administrativa e moradora do bairro. Ele estava na praia com os seus dois filhos e disse que eles tomavam banho longe do trecho contaminado.
O professor Ronaldo Diniz, doutor em geologia costeira e ambiental e coordenador do estudo de balneabilidade, considera que a qualidade das águas do litoral potiguar é boa quando comparada com outros estados. ‘‘Dos 47 pontos litorâneos analisadas, apenas quatro foram considerados impróprios, o que é uma boa média’’, disse ele. Normalmente a quantidade de lugares monitorados são 39. ‘‘Estamos no mesmo patamar de João Pessoa e Alagoas, mas Fortaleza, por exemplo, tem de 40 a 60% de suas praias impróprias para o banho’’.
O Programa Água Azul passa a monitorar 47 trechos nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, quando a quantidade de banhistas aumenta em todo litoral. Os estudos são feitos semanalmente por uma equipe multi-disciplinar composta por 80 pessoas. Diniz comunicou que todos os finais de semana seis barracas são colocadas em praias com grande movimentação de pessoas para instruir a população sobre a qualidade das águas.
O professor explicou que o índice de contaminação é considerado muito alto quando houver mais de 1000 coliformes em 100 mililitros de água e se essa ocorrência acontecer em pelo menos duas amostras em uma série de cinco consecutivas. Neste caso, placas vermelhas devem estar sinalizando a impropriedade do trecho para o banho. Segundo o professor, no rio Pium a placa foi danificada por moradores da região.
Causas
Ronaldo Diniz informou que as causas da contaminação das águas no balneário do rio Pium é o lançamento de esgoto doméstico não tratado de moradores daquele lugar. De frente à Apurn, em Pirangi do Norte a poluição acontece por causa de uma língua negra que desemboca na praia. O mesmo acontecendo em Mãe Luíza, mas o professor lembrou que o saneamento do bairro está em fase de implantação.
Fonte: DN Online