Robinson recebe carta de reivindicações dos setores atingidos pelas enchentes
Foto:João Gilberto

Representantes dos carcinicultores, fruticultores e salineiros entregaram ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria (PMN), uma carta de reivindicações conjuntas, de cunho emergencial, pela recuperação econômica destes setores após os prejuízos milionários causados pelas enchentes. O documento foi entregue durante a audiência pública realizada na manhã de hoje (09/06), proposta por Robinson, para discutir as ações de enfrentamento dos prejuízos ocasionados pelas chuvas dos últimos meses.
Ao final da reunião, realizada no auditório da Assembléia Legislativa, Robinson propôs aos presidentes das entidades representativas dos três setores que tracem juntos uma agenda de trabalho para buscar as ações necessárias. "A parada está topada. É fundamental para nós, que temos compromisso com a sociedade, a disposição total de colaborar para a recuperação destes segmentos, que estão entre os cinco principais da economia do RN", declarou.
Após a fala de Robinson, o deputado federal João Maia (PR), que representava a bancada federal do estado, afirmou que a economia potiguar foi atingida por uma catástrofe natural, portanto é o caso de se lutar até por ajuda internacional, se necessário for, para recuperar os setores. "Minhas palavras são primeiramente de parabéns a Robinson pela iniciativa, porque é necessário que tratemos em alto e bom som das necessidades dos setores. Quanto mais tempo levar para recuperar a infra-estrutura, maior o custo social", declarou.
Em seguida, foi a vez dos representantes das entidades empresariais da carcinicultura, fruticultura e salinas apresentarem seus panoramas da situação. O presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex), Francisco Segundo, foi o primeiro a falar destacando que as enchentes, que comprometeram boa parte da safra, se somaram ao problema burocrático e tributário já enfrentado pelos produtores. "Além disso, existe a ausência do governo brasileiro de uma política de negociação internacional junto ao mercado alvo do agronegócio brasileiro, dificultando as exportações para a comunidade européia", disse. DEMORAJá o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, afirmou estar confiante de que a partir desta audiência os pleitos do setor teriam a atenção que eles requerem e que ganhariam um novo peso a partir deste momento. O representante dos carcinicultores criticou a demora nas soluções do governo e disse que passados 60 dias do epicentro da crise, as questões emergenciais ainda não foram atendidas. O empresário afirmou que era fundamental o apoio da Assembléia nas solicitações apresentadas pelos três setores, entre elas a realização de estudos e implementação das obras para contenção de enchentes, notadamente no rio Piranhas-Assu. "Decisão que passa por uma firme e comprometida decisão política", enfatizou Itamar.
O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Sal (Siesal) Airton Torres, lamentou o fato da indústria salineira já vir sofrendo prejuízos constantes por causa de uma desleal concorrência internacional no setor: "O esforço terá que ser redobrado e é importante uma celeridade no atendimento destas reivindicações", disse.
Os três setores apresentaram conjuntamente uma série de reivindicações comuns e um relato dos graves problemas enfrentados em decorrência das enchentes que assolam o Vale do Assu e o Rio Mossoró, compreendendo os municípios de Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Porto do Mangue, Macau e Mossoró.
O documento é assinado por Itamar Rocha, presidente da ABCC, Francisco Segundo, do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex) e Francisco Souto, do Siesal. Nele estão contidos seus pleitos de cunho emergencial e estruturadores, que os produtores classificam como uma condição sine qua non para a volta da normalidade produtiva e para a manutenção dos empregos.
A carta tem solicitações conjuntas e individuais por setor. O primeiro item da pauta de reivindicações comuns é a decretação do estado de emergência para a zona de produção de Pendências, Porto do Mangue, Carnaubais, Macau e Mossoró. Os produtores e empresários também pedem obras estruturantes, como a construção de pontes e estradas, entre elas a construção das ponte sobre o rio Assu, a reconstrução imediata da estrada do camarão, a construção da ponte que liga Macau à Ilha de Santana, entre outras.
Com relação aos recursos, solicitam a liberação de créditos de ICMS (da lei Kandir) das empresas exportadoras que estão na área decretada como estado de emergência ou calamidade e que sejam prorrogadas todas as operações de financiamentos contratados pela carcinicultura junto às instituições financeiras.
Ao final da reunião, realizada no auditório da Assembléia Legislativa, Robinson propôs aos presidentes das entidades representativas dos três setores que tracem juntos uma agenda de trabalho para buscar as ações necessárias. "A parada está topada. É fundamental para nós, que temos compromisso com a sociedade, a disposição total de colaborar para a recuperação destes segmentos, que estão entre os cinco principais da economia do RN", declarou.
Após a fala de Robinson, o deputado federal João Maia (PR), que representava a bancada federal do estado, afirmou que a economia potiguar foi atingida por uma catástrofe natural, portanto é o caso de se lutar até por ajuda internacional, se necessário for, para recuperar os setores. "Minhas palavras são primeiramente de parabéns a Robinson pela iniciativa, porque é necessário que tratemos em alto e bom som das necessidades dos setores. Quanto mais tempo levar para recuperar a infra-estrutura, maior o custo social", declarou.
Em seguida, foi a vez dos representantes das entidades empresariais da carcinicultura, fruticultura e salinas apresentarem seus panoramas da situação. O presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex), Francisco Segundo, foi o primeiro a falar destacando que as enchentes, que comprometeram boa parte da safra, se somaram ao problema burocrático e tributário já enfrentado pelos produtores. "Além disso, existe a ausência do governo brasileiro de uma política de negociação internacional junto ao mercado alvo do agronegócio brasileiro, dificultando as exportações para a comunidade européia", disse. DEMORAJá o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, afirmou estar confiante de que a partir desta audiência os pleitos do setor teriam a atenção que eles requerem e que ganhariam um novo peso a partir deste momento. O representante dos carcinicultores criticou a demora nas soluções do governo e disse que passados 60 dias do epicentro da crise, as questões emergenciais ainda não foram atendidas. O empresário afirmou que era fundamental o apoio da Assembléia nas solicitações apresentadas pelos três setores, entre elas a realização de estudos e implementação das obras para contenção de enchentes, notadamente no rio Piranhas-Assu. "Decisão que passa por uma firme e comprometida decisão política", enfatizou Itamar.
O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Sal (Siesal) Airton Torres, lamentou o fato da indústria salineira já vir sofrendo prejuízos constantes por causa de uma desleal concorrência internacional no setor: "O esforço terá que ser redobrado e é importante uma celeridade no atendimento destas reivindicações", disse.
Os três setores apresentaram conjuntamente uma série de reivindicações comuns e um relato dos graves problemas enfrentados em decorrência das enchentes que assolam o Vale do Assu e o Rio Mossoró, compreendendo os municípios de Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Carnaubais, Porto do Mangue, Macau e Mossoró.
O documento é assinado por Itamar Rocha, presidente da ABCC, Francisco Segundo, do Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte (Coex) e Francisco Souto, do Siesal. Nele estão contidos seus pleitos de cunho emergencial e estruturadores, que os produtores classificam como uma condição sine qua non para a volta da normalidade produtiva e para a manutenção dos empregos.
A carta tem solicitações conjuntas e individuais por setor. O primeiro item da pauta de reivindicações comuns é a decretação do estado de emergência para a zona de produção de Pendências, Porto do Mangue, Carnaubais, Macau e Mossoró. Os produtores e empresários também pedem obras estruturantes, como a construção de pontes e estradas, entre elas a construção das ponte sobre o rio Assu, a reconstrução imediata da estrada do camarão, a construção da ponte que liga Macau à Ilha de Santana, entre outras.
Com relação aos recursos, solicitam a liberação de créditos de ICMS (da lei Kandir) das empresas exportadoras que estão na área decretada como estado de emergência ou calamidade e que sejam prorrogadas todas as operações de financiamentos contratados pela carcinicultura junto às instituições financeiras.