Carlos derrota Rogério Marinho em reunião tumultuada
A disputa interna no PSB de Natal virou caso de polícia. A reunião do diretório municipal na qual, por maioria de votos, venceu a tese da aliança com o PT e com o PMDB na majoritária, em torno da candidatura da deputada federal Fátima Bezerra (PT), e na proporcional, também fixou o dia 16 de junho, das 8h às 11h, para a realização da convenção terminou em pancadaria. Por força de uma liminar, o encontro que seria restrito aos 45 membros do diretório terminou por ser assistido por mais de 200 pessoas, em meio a um completo clima de tensão, de troca de insultos, de discussões e até de agressões físicas. Quando a reunião foi encerrada e os ânimos pareciam ter-se acalmado, aconteceu mais uma briga que terminou com várias pessoas passando mal por conta de spray de pimenta.
Durante toda a reunião, o deputado federal licenciado Rogério Marinho (PSB) - ao lado do seu pai, o advogado Valério Marinho, e do vereador Salatiel de Souza (PSB) - esteve diante da mesa dos trabalhos. Desde o início, ele, Salatiel e também o vereador Enildo Alves (PSB), questionaram os procedimentos adotados durante a reunião. O encontro foi presidido pelo prefeito Carlos Eduardo Alves, presidente municipal do PSB, que apenas abriu o encontro e depois passou a palavra à deputada estadual Márcia Maia, vice-presidente do diretório municipal. Rogério terminou o encontro em cima da mesa, declarando que iria recorrer à Justiça para anular a reunião. Ele disse que o encontro era um golpe. ‘‘Nós vamos ganhar na convenção’’, disse, diante do prefeito. Márcia Maia se retirou antes.
Apesar de toda a confusão, a reunião do diretório não teve caráter deliberativo. Ela apenas apontou um indicativo. O estatuto do PSB faculta a qualquer filiado apresentar uma alternativa de tese, contando com a assinatura de 5% dos filiados. É o que será feito por Rogério Marinho. Ele também disse ontem, ao final do encontro, que a decisão judicial foi descumprida, já que alguns poucos filiados tiveram direito a falar. Mas ele reconheceu que com o clima, não havia como todas as pessoas expressarem suas opiniões. ‘‘Vamos avaliar se vamos recorrer, até porque essa decisão é inócua. Vamos avaliar se temos ou não interesse em impugnar. Ficou claro que foi uma tentativa de golpe’’, declarou. Ele reclamou que o congresso foi marcado para uma segunda-feira.
No início da reunião, o vereador Enildo Alves alegou que o prefeito Carlos Eduardo não tinha legitimidade para convocar a reunião do diretório municipal porque não teria assinado a ata que o reconduziu à presidência do partido e que, portanto, a reunião era ilegal. Um integrante do diretório disse que o vereador estava inadimplente com as obrigações junto ao PSB. Depois disso, Enildo foi embora.
Também participaram da reunião os vereadores Júlio Protásio (PSB) - que no início chegou a repreender o deputado Rogério Marinho pelos questionamentos que fez quanto à ordem da reunião -, bispo Francisco de Assis (PSB), Adenúbio Melo (PSB), Aluísio Machado (PSB), Franklin Capistrano (PSB) e os deputados estaduais Cláudio Porpino (PSB), Gustavo Carvalho (PSB), Lavoisier Maia (PSB) e Larissa Rosado (PSB).
A gritaria e a total falta de controle tanto de alguns partidários de Rogério Marinho quanto de defensores do apoio a Fátima Bezerra deram a tônica da reunião. De um lado, chamavam Rogério Marinho de traidor. De outro, alegavam que o prefeito estava querendo ganhar no ‘‘tapetão’’. Mesmo assim, a deputada Márcia continuou a condução da reunião. ‘‘Olhe o respeito’’, dizia Márcia. O prefeito Carlos Eduardo não respondeu e nem esboçou reação às manifestações contra ele. Depois de tumulto para contar os votos, o placar foi o seguinte: 4 abstenções, 10 contra e 27 à favor da aliança com o PT e com o PMDB.
http://www.dnonline.com.br/int_politica_interna.php?id=33499
Durante toda a reunião, o deputado federal licenciado Rogério Marinho (PSB) - ao lado do seu pai, o advogado Valério Marinho, e do vereador Salatiel de Souza (PSB) - esteve diante da mesa dos trabalhos. Desde o início, ele, Salatiel e também o vereador Enildo Alves (PSB), questionaram os procedimentos adotados durante a reunião. O encontro foi presidido pelo prefeito Carlos Eduardo Alves, presidente municipal do PSB, que apenas abriu o encontro e depois passou a palavra à deputada estadual Márcia Maia, vice-presidente do diretório municipal. Rogério terminou o encontro em cima da mesa, declarando que iria recorrer à Justiça para anular a reunião. Ele disse que o encontro era um golpe. ‘‘Nós vamos ganhar na convenção’’, disse, diante do prefeito. Márcia Maia se retirou antes.
Apesar de toda a confusão, a reunião do diretório não teve caráter deliberativo. Ela apenas apontou um indicativo. O estatuto do PSB faculta a qualquer filiado apresentar uma alternativa de tese, contando com a assinatura de 5% dos filiados. É o que será feito por Rogério Marinho. Ele também disse ontem, ao final do encontro, que a decisão judicial foi descumprida, já que alguns poucos filiados tiveram direito a falar. Mas ele reconheceu que com o clima, não havia como todas as pessoas expressarem suas opiniões. ‘‘Vamos avaliar se vamos recorrer, até porque essa decisão é inócua. Vamos avaliar se temos ou não interesse em impugnar. Ficou claro que foi uma tentativa de golpe’’, declarou. Ele reclamou que o congresso foi marcado para uma segunda-feira.
No início da reunião, o vereador Enildo Alves alegou que o prefeito Carlos Eduardo não tinha legitimidade para convocar a reunião do diretório municipal porque não teria assinado a ata que o reconduziu à presidência do partido e que, portanto, a reunião era ilegal. Um integrante do diretório disse que o vereador estava inadimplente com as obrigações junto ao PSB. Depois disso, Enildo foi embora.
Também participaram da reunião os vereadores Júlio Protásio (PSB) - que no início chegou a repreender o deputado Rogério Marinho pelos questionamentos que fez quanto à ordem da reunião -, bispo Francisco de Assis (PSB), Adenúbio Melo (PSB), Aluísio Machado (PSB), Franklin Capistrano (PSB) e os deputados estaduais Cláudio Porpino (PSB), Gustavo Carvalho (PSB), Lavoisier Maia (PSB) e Larissa Rosado (PSB).
A gritaria e a total falta de controle tanto de alguns partidários de Rogério Marinho quanto de defensores do apoio a Fátima Bezerra deram a tônica da reunião. De um lado, chamavam Rogério Marinho de traidor. De outro, alegavam que o prefeito estava querendo ganhar no ‘‘tapetão’’. Mesmo assim, a deputada Márcia continuou a condução da reunião. ‘‘Olhe o respeito’’, dizia Márcia. O prefeito Carlos Eduardo não respondeu e nem esboçou reação às manifestações contra ele. Depois de tumulto para contar os votos, o placar foi o seguinte: 4 abstenções, 10 contra e 27 à favor da aliança com o PT e com o PMDB.
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