Advogado Augusto Maranhão apresenta propostas para eleição do Quinto Constitucional


O Portal No Ar está abrindo espaço para os advogados e advogadas à vaga de desembargador no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte pelo Quinto Constitucional se apresentarem e falarem de suas candidaturas.
No dia 12 de julho, cerca de 5 mil advogados adimplentes com a OAB/RN vão votar para formar uma lista sêxtupla para ser enviada ao pleno do TRT/RN. Até lá, os 23 candidatos se apresentarão na TV No Ar, com espaço para falar do que motiva suas candidaturas e também de suas propostas para conquistar os votos de seus pares.
Cada entrevista terá cinco minutos no total. E para cada candidato, faremos as mesmas três perguntas. Nesta entrevista a TV No Ar recebe o advogado Augusto Maranhão, que concorre com o número 26.
[Portal No Ar] O senhor tem dois minutos para se apresentar e falar de sua experiência na advocacia junto à Justiça do Trabalho.
[Augusto Maranhão] Minha experiência na Justiça do Trabalho começa 15 anos atrás quando eu me formo na Universidade Potiguar e começo nas minhas fileiras e defender interesses de empresas, inicialmente, na Justiça do Trabalho. Já havia desde antes, há dois anos antes da formatura, eu era estagiário e já militava defendendo o interesse de empresas. Com o passar dos anos, a clientela foi diversificando e hoje eu defendo o interesse de empresas, de empregados, de sindicatos e, por ventura, vez ou outra, de uma federação de transporte que eu também assessoro. E tenho a militância de toda uma vida sindical. De vivência de confederação, de federação, de sindicato. Compreendo a importância do fenômeno das normas coletivas de trabalho como instrumento de desenvolvimento das relações sociais e posso dizer que sou um advogado trabalhista realmente sindicante. Quem vivência a Justiça do Trabalho, no foro, me conhece e reconhece como advogado trabalhista e assim eu caminho. Tenho uma vivência também de trabalhar desde os 16 anos no próprio negócio da minha família, vivia relações laborais como empregado, também vivia relações como empregador. Então eu também tenho essa qualificação pessoal, do meu histórico pessoal, que permite conhecer por bem o direito do trabalho na relação do cotidiano. Eu acho que a Justiça do Trabalho é imparcial. A lei, sim, ela é protetiva para dar uma relação de equilíbrio, como acontece com a lei do consumidor, como acontece com a lei do plano de saúde e outros instrumentos normativos. O papel dessa minha vivência é compreender que essa relação tem que ser equilibrada e isenta.
[Portal No Ar] Em um minuto, o que o animou a concorrer ao Quinto Constitucional do TRT?
[Augusto Maranhão] Veja bem. Eu tenho uma vivência já de serviços prestados à advogacia através de um trabalho junto à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Norte. Eu fui conselheiro estadual, no período de 2016 a 2018. E também fui eleito como conselheiro federal, no período de 2019 a 2021, que tive que renunciar para concorrer. Mas nesse período de vivência institucional com a OAB, eu senti a necessidade de colaborar um pouco com o desenvolvimento da advocacia. E este desafio que foi colocado à prova agora, ele é mais que eu fui tocado para defender os interesses da coletividade, o julgamento com isenção, com ética, com altivez. E, por isso, eu fui convidado e conversei com muitos amigos, e me senti preparado para disputar essa eleição para bem representar a advogacia junto ao Tribunal Regional do Trabalho.

[Portal No Ar] Para finalizar esta entrevista, o senhor tem dois minutos para apresentar suas propostas aos advogados.
[Augusto Maranhão] É muito complicado se falar em propostas numa eleição de um cargo solene, como é o cargo de desembargador do trabalho. É um ambiente fechado, rígido e um ambiente onde o Tribunal já é um Tribunal moderno, um Tribunal que julga rápido, um Tribunal ético. Então, as propostas que a pessoa apresenta quando tem uma disputa dessa é o seu próprio histórico de vida. Eu tenho um histórico de compromisso com a ética, de combatividade, de energia nas minhas ações. Mas eu também apresentei, fui procurar entender quais as dificuldades da advocacia hoje. Baixa remuneração, dificuldade com o mercado de trabalho, grande quantidade de advogados, advogados que são correspondentes de audiência e praticam honorários baixos – não por vontade dele, mas por uma posição mercadológica. Daí, eu criei meus compromissos, que são: ser um servidor público acessível, ter um gabinete sem paredes. O que é um gabinete sem paredes? É um gabinete em um ambiente horizontal, onde todos possam ter acesso ao servidor público; praticar o respeito aos contratos de honorários; prestigiar os advogados; escutar os advogados; permitir que eles falem, escutar as duas partes – tanto do advogado reclamante quanto do reclamado; isso permite um julgamento mais justo, mais isento, mais equilibrado. Também tem uma proposta muito bacana que é o WhatsApp institucional. Ter uma conta comercial do WhatsApp junto ao gabinete, onde as partes possam solicitar informações, agendar visitas, enviar memoriais, uma comunicação direta com as partes. Então, meu compromisso verdadeiro e final é o juramento da advocacia. Nunca esquecerei que fui advogado, que sou advogado, e manterei em mim esse compromisso de bem representar a advocacia onde quer que eu esteja: na tribuna ou na bancada.
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