Rio Grande do Norte tem 53 crianças esperando por adoção




O presidente do Projeto Acalanto, Pedro Bruno Fernandes, em entrevista ao programa Manhã Agora, apresentado pelo jornalista Tiago Rebolo, na rádio Agora FM (97,9), disse que o trabalho em prol da garantia dos direitos da criança e adolescentes que vivem em instituições de acolhimento está cada vez melhor, mas que muita burocracia precisa acabar.

Em plena Semana Nacional da Adoção, Pedro Bruno diz que é importante deixar claro que é preciso conscientizar os setores de saúde e assistência social quando se trata de adoção.

Fernandes disse ainda que o contato com magistrados que militam na Vara da Infância está intenso e que o diálogo é cada vez maior. “Estamos discutindo muito sobre as instituições de acolhimento das comarcas, pelo fato de a adoção começar no judiciário”, explicou Fernandes.


Hoje, o tempo de processo a tornar-se apto para adotar crianças e adolescentes leva cerca de sete meses, sendo três de preparação e quatro de processo – isso fora o tempo da chegada até a casa da pessoa postulante à adoção, que não precisa ser casada nem rica. Segundo Pedro Bruno Fernandes, basta ter afeto e condições dignas para criar.