“Tatuador” que se gabou por homicídio em rede social no RN é preso no Ceará




Um homem que era procurado por homicídio no Rio Grande do Norte desde 2014 foi preso em Fortaleza (CE) por meio de uma operação conjunta promovida por policiais do Ceará e do Rio Grande do Norte. Na época do crime, Tallys Tanilis de Oliveira Brito, 29 anos, conhecido como “Tatuador”, se gabou nas redes sociais por ter tirado a vida de um adolescente.
Ele foi localizado em uma residência no conjunto habitacional José Euclides Ferreiras Gomes, no bairro de Ancuri; e tentou enganar os policiais cearenses apresentando um nome falso. A descoberta sobre sua verdadeira identidade só aconteceu após ele informar que era do Rio Grande do Norte.
Com base nessa informação, a polícia do Ceará entrou em contato com a do RN e as duas começaram a checar se a identidade apresentada era realmente verdadeira. Acabaram descobrindo o verdadeiro nome de Tallys Tanilis, contra quem havia um mandado de prisão em aberto.
No dia 8 de fevereiro de 2014, ele assassinou estudante Marcos Vinícius de Lima Soares, de 15 anos, em Mossoró. E logo após o crime foi para uma rede social se gabar do feito. Nas publicações, deu a entender que cometeu o crime porque a vítima teria “mexido” com uma namorada sua.
No dia 11 de fevereiro daquele ano, após livrar o flagrante, o suspeito foi à delegacia acompanhado de um advogado e admitiu ter cometido o crime. De acordo com informações policiais da época do crime, “Tatuador” atirou na cabeça e no ombro da vítima e ainda fugiu levando a bicicleta do adolescente morto.
Tatuador foi preso exatamente no dia que o crime completou cinco anos, na sexta-feira (8). Ele permanece detido no Ceará e, nos próximos dias, deverá ser transferido para o Rio Grande do Norte.
Nessa mesma operação que encontrou “Tatuador”, a polícia apreendeu uma adolescente suspeita de atear fogo em um veículo; e uma mulher suspeita de participação em homicídio. A primeira foi encaminhada para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA); e deve cumprir medida socioeducativa. Já a outra suspeita foi levada para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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