Interditado desde 2015 e em obras, Teatro Alberto Maranhão comemora 117 anos de fundação

 


O Teatro Alberto Maranhão (TAM) completa nesta quarta-feira (24) 117 anos de fundação com as obras de restauro perto de conclusão e licitação da reforma da caixa cênica em trâmites finais. A execução dos serviços capitaneados pelo Governo do Estado atingiu 76% e a licitação da caixa cênica já teve o resultado homologado no Diário Oficial no último dia 20 de março, com o Consórcio CRM / Edcon vencedor do certame.

“Precisamos corrigir erros nos projetos deixados pela gestão passada e também incluir a reforma da caixa cênica, que sequer foi pensada no projeto original. O Banco aprovou a inclusão dessa obra no acordo de empréstimo e agora estamos finalizando os trâmites licitatórios ”, destacou o secretário de Gestão de Projetos e Metas e coordenador do Governo Cidadão, Fernando Mineiro.

Administrado pela Fundação José Augusto, o teatro faz aniversário em meio à maior intervenção de restauro de sua história, executada pelo Projeto Governo Cidadão e Secretaria de Turismo, com recursos do empréstimo junto ao Banco Mundial, e fiscalizada pela FJA e Iphan. Todos os elementos estão em recuperação para devolver suas características históricas e arquitetônicas originais. As fachadas têm uma importante recuperação nos adornos e paredes, com direcionamento, inclusive, do traço de argamassa que deve ser usado pela construtora responsável, a Ramalho Moreira.

A intervenção do Governo do RN abrange desde a renovação das estruturas elétricas, hidráulicas e de acessibilidade do espaço, até a climatização e paisagismo, localizando o palco e camarins, passando ainda por ações de combate a incêndio e implementação de sistema de esgoto. Estão sendo registrados R $ 10,4 milhões em obras e equipamentos. 

As obras estão em sua fase final, restando a conclusão de serviços como emassamento de paredes, pintura, revestimento, restauro de ladrilhos, finalização de recuperação do forro, conclusão das instalações elétricas e hidráulicas, instalação e ligação da subestação e, por fim, a limpeza final.

O equipamento centenário de cultura foi interditado em 2015 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte por falta de segurança. À época, laudo do Corpo de Bombeiros apontou falhas na área de segurança e de prevenção contra incêndio e contenção de pânico, além de problemas na estrutura.