Prefeitura interdita hotéis e restaurantes próximos às falésias de Pipa até que inspeções no local sejam concluídas

 

Foto: MPF/Divulgação

A prefeitura de Tibau do Sul interditou nesta quarta-feira 18, dez estabelecimentos (entre hotéis e restaurantes) na região das falésias da Praia da Pipa – que desabou e matou 3 pessoas na manhã da última terça-feira. Os estabelecimentos devem permanecer interditados até que a inspeção do local termine.

Uma inspeção na parte da falésia que desabou será realizada até o fim da manhã desta quinta-feira, 19, quando a maré estiver baixa. Técnicos da Secretaria Nacional de Defesa Civil estarão presentes no intuito de direcionar o Governo Federal na tomada de decisões a respeito da segurança na área das falésias.

Na manhã desta quarta-feira 18, geólogos da Defesa Civil do Estado estiveram no local do acidente e analisaram áreas de riscos na Praia da Pipa. Parte da faixa de areia da falésia em que aconteceu o acidente também foi interditado.

A secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Mobilidade Urbana de Tibau do Sul, Ieda Cortez, disse que cada estabelecimento na região está sendo analisado. “Estamos avaliando pontualmente cada um, porque cada um tem uma situação diferente. Vamos acionar a polícia militar para amanhã de manhã realizar o isolamento e policiamento da área”.

O local do acidente fica próximo a um ponto de embarque e desembarque de lanchas. Segundo a secretária, a prefeitura do município aguarda uma resposta da Capitania dos Portos para que esse ponto seja modificado.

O prefeito de Tibau do Sul, Modesto Macedo, disse que o planejamento da segurança das falésias de Pipa já estava sendo executado antes do acidente. “Já estávamos com esse planejamento em andamento e isso estará pronto daqui a 10 dias, no máximo. Nós antecipamos a preocupação das nossas falésias e da nossa orla”, disse.

“Infelizmente aconteceu uma tragédia ontem e estamos aqui nos solidarizando com toda família e preocupados nesse momento delicado com a vida de cada cidadão e aqueles que nos visitam. Mobilizamos todos os setores de meio ambiente, da defesa civil e até o ministério”, completou.

Agora RN