Vivaldo Costa cobra implantação de maternidade de alto risco para o Seridó

 


O deputado estadual Vivaldo Costa (PSD) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa, encaminhado à Governadora do Estado Fátima Bezerra e ao Secretário da Secretaria de Estado da Saúde Pública - SESAP, Cipriano Maia de Vasconcelos, solicitando a implantação de uma maternidade de alto risco para atender a Região do Seridó.


“Com base nos últimos acontecimentos veiculados pela mídia, foi possível enxergar o agravamento no atendimento às gestantes de alto risco na capital do Estado”, argumentou.


Vivaldo relembrou com destaque, a superlotação da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), à qual entrou em colapso no início do mês de agosto, chegando a ter leitos improvisados nos corredores da maternidade. “Com base nesses fatos e entendendo ser um assunto de grande importância para a população potiguar, em especial as regiões que serão prejudicadas com esse caos na saúde pública, presamos por apresentar esse tema, solicitando ao governo do Estado uma parceria com o município de Caicó para a implantação de uma maternidade de alto risco que atenda a demanda de toda Região do Seridó”, ressaltou.


Outro requerimento apresentado por Vivaldo Costa foi à criação de um programa que exige a permanência de fisioterapeuta nas maternidades públicas e privadas. “O nosso objetivo é consolidar as recomendações para assistência obstétrica à gestante e ao parto, definidas e propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Sendo necessária a restruturação das unidades de saúde e a inclusão de uma equipe multidisciplinar”, argumentou.


Vivaldo disse ainda que o curso de fisioterapia passou a ser reconhecido como uma ramificação da área de saúde, e que a inclusão do profissional fisioterapeuta nas maternidades e na assistência aos partos tem grande importância durante a gravidez, trabalho de parto e no pós parto.


“Além disso, é imprescindível o uso de recursos fisioterapêuticos para melhorar a progressão do trabalho de parto, reduzindo o índice de cesarianas, conforme recomendação da OMS. Assim, surge a necessidade urgente de imposição da presença do fisioterapeuta em tempo integral (24 horas) nas maternidades de todo o Estado do Rio Grande do Norte, sejam elas públicas ou privadas”, disse.